AME Mauá intensifica ações de segregação de resíduos

Publicado em: 10/05/2019

Equipe da comissão junto à diretoria da unidade

A Comissão de Gerenciamento de Resíduos do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá elaborou planejamento estratégico para reforçar o cuidado com a segregação de resíduos na unidade. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento técnico que contempla informações sobre segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final.

A comissão foi dividida em três grupos: resíduos comuns, recicláveis e infectantes. As equipes ficaram responsáveis por desenvolver ações de melhorias para a segregação dos materiais, com objetivo de engajar e conscientizar os colaboradores sobre o descarte correto.

Cartazes explicativos foram fixados próximos às lixeiras e, como já houve ampla adesão da mensagem, o próximo passo será confeccionar banners. Além de serem facilmente higienizados, podem ser remanejados entre os setores. “Já observamos melhorias, principalmente quanto aos resíduos recicláveis localizados nos setores de copa. Também implantamos as auditorias internas dos resíduos, que nos permitem a identificação de treinamentos necessários, dimensionamento de lixeiras e oportunidades de melhorias, proporcionando maior segurança em nossos processos”, disse a farmacêutica Thaís Ferreira Landiose, membro da comissão.

São classificados como resíduos comuns: sobras de alimentos, papel higiênico, fraldas, absorventes, resíduos de gesso, etc. No caso dos itens recicláveis, os principais são papéis, copos plásticos e garrafas pet. Já o resíduo infectante é caracterizado por luvas, seringas, sondas e curativos, entre outros.

CONSCIENTIZAÇÃO

Os resíduos oriundos de serviços de saúde possuem características como inflamabilidade, corrosividade e reatividade. Por isso, necessitam de tratamento e disposição especiais por apresentar elevado risco à saúde pública e provocar impactos ambientais, como contaminação do solo e de lençóis freáticos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), correspondem a todos os descartes produzidos por estabelecimentos como centros de pesquisa, farmácias, hospitais, clínicas e laboratórios.