Com Centro de Equoterapia, São Bernardo garante referência em tratamento

Publicado em: 11/01/2019

Equipamento de saúde foi reestruturado e após 5 meses realizou 2.630 atendimentos em adultos e crianças com deficiências físicas e intelectuais (Fotos: PMSBC/Omar Matsumoto)

Cinco meses após a Prefeitura de São Bernardo ampliar o serviço do Centro Municipal de Equoterapia – localizado na Avenida Walace Simonsen, 1.750, no bairro Nova Petrópolis –, o prefeito Orlando Morando fez um balanço da unidade de saúde. Ao todo, 2.630 atendimentos de equoterapia foram realizados em pacientes com deficiências físicas e intelectuais, entre adultos e crianças.

A equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza de cavalos para o tratamento e reabilitação dos pacientes. Em média, 110 atendimentos são realizados semanalmente em São Bernardo – a única cidade do Grande ABC a oferecer o atendimento em estrutura própria.

A reestruturação do serviço ocorreu após a Prefeitura contratar empresa responsável pelo fornecimento, manejo, manutenção do espaço e também dos equipamentos utilizados durante a terapia. Este processo resultou no término da fila de espera para o atendimento.

“É muito gratificante perceber o quanto o nosso trabalho está ajudando a melhorar a vida dos nossos pacientes. Ver a evolução dessas crianças comprova que estamos no caminho certo. Nós ampliamos o atendimento e oferecemos um serviço de qualidade. Temos profissionais extremamente capacitados, que atendem a todos com carinho e atenção”, disse o prefeito Orlando Morando, durante uma visita ao Centro Municipal de Equoterapia.

ACEITAÇÃO

Karina Patrícia dos Santos, mãe do pequeno Juan, de 5 anos, conheceu o espaço da Prefeitura em 2018. Seu filho nasceu com uma paralisia cerebral e só começou a se desenvolver após o início da terapia com os cavalos.

“Quando iniciamos o tratamento, o Juan não acompanhava os nossos estímulos. Hoje, é completamente diferente. Quando falamos, ele presta atenção e demonstra o que está sentindo. Se falarmos o nome da Poderosa, então, ele não se aguenta de felicidade”, disse a mãe, encantada após o filho sorrir ao ouvir o nome da égua que o acompanha no tratamento.

Já a professora Patrícia Nunes, mãe do Matheus, de 10 anos, comentou que antes de iniciar a terapia, seu filho não conseguia firmar o pescoço. “Antes do atendimento, o Matheus não tinha forças para manter o tronco e o pescoço retos. Agora, ele consegue se manter firme. A equoterapia é um tratamento muito caro. Se ele não frequentasse este espaço, não teria condições financeiras para custear o tratamento. Sou muito grata e feliz por ver o meu filho evoluindo”, disse.

HUMANIZAÇÃO

Além do atendimento clínico aos pacientes, as mães salientaram o carinho, atenção e o cuidado que recebem dentro da unidade de saúde. “Meu filho se sente em casa. Todos os profissionais tratam ele com muito carinho, cuidado e atenção. Não tenho o que falar deste espaço, o serviço é excelente. Fomos acolhidos em uma grande família”, comemorou a Fernanda Cristina dos Santos, mãe do Théo.