Praia Grande treina profissionais sobre atendimento de casos de tuberculose

Publicado em: 10/05/2018

Objetivo é trocar experiências entre todas as unidades para reforçar o combate à doença no município

 

As capacitações são realizadas junto à Divisão do Núcleo de Educação Permanente em Saúde

Com o desafio de manter o controle da tuberculose em um dos melhores patamares no Estado de São Paulo, o município de Praia Grande organiza constantes encontros com profissionais de saúde sobre o tema. Na primeira semana de maio, equipes que atuam na Rede de Atenção Básica e nas unidades do Complexo Hospitalar Irmã Dulce participaram de debates sobre as peculiaridades do atendimento em relação aos casos da doença.

De acordo com a coordenadora do Centro de Referência e Atendimento à Tuberculose e Hanseníase (CRATH), a assistente social Jane Joice Gimenes, a discussão de casos ajuda a preparar o profissional para situações inusitadas. “Muitas vezes, um problema incomum já pode ter sido enfrentado por outros colegas e esta oportunidade de sanar dúvidas faz com quem os participantes levem para suas unidades as experiências aqui compartilhadas”, explica.

Os debates são realizados em forma de dinâmica, quando também ocorrem apresentação e atualização de dados epidemiológicos sobre a doença. As capacitações são realizadas junto à Divisão do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), e ao setor de Educação Continuada.

O tratamento da tuberculose pode curar praticamente todos os casos. O abandono do tratamento antes do tempo determinado pelo Ministério da Saúde é fator preponderante para dificultar o corte na cadeia de transmissão. Essa prática pode fazer com que os bacilos que estão no pulmão possam sobreviver. Neste caso, o paciente provavelmente voltará a adoecer.

Os principais sintomas da tuberculose são dor torácica, tosse por mais de três semanas, febre vespertina, suores noturnos e perda de peso. Caso uma pessoa apresente um ou mais desses sintomas deve procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para realizar o exame de Bacilo de Koch, conhecido como BK, nome da bactéria que causa a doença.

Além das campanhas, os trabalhos do CRATH ocorrem em todas as regiões da cidade. Orientações dos sintomas, exames e coleta de material, bem como distribuição de material educativo também são realizadas em locais específicos como Fundação Casa, Casa de Estar, Centro de Detenção Provisória (CDP), terminais de ônibus e feiras livres.