Grupo de aconselhamento pós-alta aborda importância do aleitamento materno
Publicado em: 14/06/2019
Hospital da Mulher reforça orientações durante período de internação até a alta médica
A medida é preconizada pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)
O Hospital da Mulher de Santo André sempreressalta a importância da doação do leite materno. Por isso, pensando em diversos benefícios, a unidade reativou o seu grupo de aconselhamento pós-alta no alojamento conjunto. A medida, preconizada pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), visa não só abordar a importância do aleitamento materno e a doação do leite excedente para os bebês prematuros da UTI Neonatal, como também reforçar informações necessárias e importantes para a mãe e o bebê.
O chamado “Grupo de Alta” é formado pela equipe multidisciplinar do hospital, composto por enfermeira, musicoterapeuta, psicóloga, assistente social, fonoaudióloga e banco de leite (Nutrição). Cada colaborador fica responsável por orientar a paciente dentro das suas especialidades, desde retornos à unidade, vacinação, registro do bebê, teste do pezinho, até informações sobre licença paternidade e gestante.
O grupo, que já existia mas era realizado somente pelo Banco de Leite, faz parte do cumprimento da 10ª norma da IHAC. A partir de agora, toda a equipe multidisciplinar que compõe a comissão da IHAC realizará semanalmente os encontros com as mães.
Renata Yamashiro, enfermeira e presidente da Comissão do IHAC, explica que desde o primeiro momento em que a paciente é internada para ganhar seu bebê, a equipe já inicia as orientações referentes ao IHAC e ao Cuidado Amigo da Criança (CAM). “Quando ela vai para o Alojamento Conjunto, as orientações são reforçadas novamente e focadas no aleitamento materno. Porém, muitas vezes elas não absorvem tantas informações devido ao turbilhão de sentimentos, dúvidas, preocupações e incertezas”.
De acordo com a enfermeira, o Grupo de Alta traz a oportunidade das mães ouvirem com mais calma a respeito de todas as orientações que estão sendo transmitidas desde o início da internação. “Desta forma elas podem compartilhar as suas experiências umas com as outras e tirar dúvidas”, completa.
