O Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário organizou entre os dias 24 e 27 de outubro campanha de conscientização sobre a higiene das mãos, batizada “Não carregue com você o peso de transmitir infecções! Higienize as mãos!”. Cada colaborador ganhou uma sacola reutilizável ao participar de atividade prática educativa.
Campanha foi batizada “Não carregue com você o peso de transmitir infecções! Higienize as mãos!”
“Os funcionários pintaram as mãos e marcaram numa sacola reutilizável fornecida pelo hospital. Depois, relembraram a técnica adequada de higienização das mãos com água e sabão. Dessa forma, puderam enxergar os resíduos durante a higienização e como o método correto é efetivo e importante no controle de infecções”, explica Karin Regina Kolbe, médica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do CHSP.
CONTROLE EFICAZ
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhares de pessoas vão a óbito diariamente, em todo o mundo, por adquirir IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde) – ou seja, infecção contraída durante o processo de assistência em serviços de saúde. Estudos demonstram que as mãos dos profissionais de saúde são o principal veículo de transmissão de microrganismos, porque podem transmitir infecções de um paciente para outro. Dessa forma, a higienização das mãos, além de ser procedimento de baixo custo, é a melhor forma de prevenir o problema. Por isso a importância de ações permanentes de conscientização sobre o tema, a fim de divulgar e incentivar a higiene das mãos dentro das unidades de saúde.
As doenças mais comuns causadas pela falta de higiene correta das mãos são infecção estomacal ou respiratória, gripes, resfriados, diarreia, doenças de pele, dor de garganta, infecções no ouvido e erupções na pele.
De acordo com a OMS, é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções com o simples ato de lavar as mãos. Os cinco momentos para a higienização das mãos, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são: antes do contato com o paciente; antes da realização do procedimento asséptico; após risco de exposição a fluídos corporais; após contato com o paciente; e após contato com áreas próximas ao paciente.
