“Campanha 16 Dias de Ativismo” no Enfrentamento à Violência contra Mulher, em Osasco
A vice pró-reitora de Extensão e presidente do Centro de Estudos em Saúde da Coletividade (CESCO) do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Silmara Conchão, esteve entre os convidados do fórum de discussão “Campanha 16 Dias de Ativismo” no Enfrentamento à Violência contra Mulher. O evento em 10 de dezembro foi organizado pela Prefeitura de Osasco, por meio da Coordenadoria de Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Promoção à Igualdade Racial e Diversidade Sexual. O objetivo foi promover a prevenção da violência por meio da reflexão sobre a importância do fortalecimento das políticas públicas para mulheres, despertando olhar para a especificidade das mulheres em situação de violência e a complexidade deste fenômeno.
A docente da FMABC integrou o painel “Organismos de políticas públicas para mulheres”, pelo qual apresentou palestra sob o tema: “A importância dos Organismos de Políticas Públicas para Mulheres na interlocução, articulação e fortalecimento da rede de proteção à mulher municipal e regional, com olhar para pluralidade feminina e suas especificidades”.
CAMPANHA GLOBAL
Os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma campanha anual e internacional que começa em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro. Foi iniciada por ativistas no Instituto de Liderança Global das Mulheres, em 1991, e continua a ser coordenada anualmente pelo Centro para Liderança Global das Mulheres. Trata-se de estratégia de mobilização de indivíduos e organizações, em todo o mundo, para o engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas.
UNICID
Em 15 de outubro, Dra. Silmara Conchão foi convidada pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) para ministrar aula sobre “Atendimento da Violência Sexual na Saúde”. De acordo com a docente, foi um espaço importante para dar destaque à questão da saúde da mulher e o gênero enquanto determinante social de saúde, “que coloca as mulheres em extrema situação de vulnerabilidade”. A professora completa: “Chama a atenção, ainda, o feminicídio e a violência contra a mulher negra, que aumentaram significativamente pelo simples fato de ser mulher e ser negra. Esse cenário, num País em que o racismo e o machismo se sobrepõem, é devastador e muito prejudicial à saúde das mulheres e meninas de modo geral, mas, principalmente, das mulheres negras”, finaliza Conchão.
