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Estiveram presentes profissionais da área de saúde, mães, pais e avós que debateram a importância da família no favorecimento da amamentação

Evento foi organizado em comemoração ao Agosto Dourado, mês dedicado ao aleitamento materno

O Hospital da Mulher de Santo André realizou, dia 7 de agosto, um evento em comemoração ao Agosto Dourado, mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Mais de cinquenta pessoas entre mães, pais, bebês, avós e profissionais da saúde, estiveram reunidos no Anfiteatro da unidade para a Roda de Conversa “Apoio ao Aleitamento Materno e o papel da Família”.

Dividida em duas partes, a primeira roda contou com a nutricionista e supervisora do Banco de Leite do Hospital da Mulher, Luciene Barbosa. “Precisamos reforçar a importância do leite materno para o desenvolvimento da criança até os dois anos de vida e exclusivo até os seis meses para a redução da mortalidade infantil, além dos demais benefícios do aleitamento materno para criança, mãe, família e sociedade. É preciso apoiar, incentivar e assegurar a amamentação sempre”.

Também foram abordados temas como: “A desmistificação do Aleitamento Materno”, pela Dra. Tatiana Ciarini, médica pediatra e nutróloga; “O trabalho da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) pelo Hospital da Mulher”, pela enfermeira e supervisora da Maternidade, Renata Yamashiro; e “A importância do acompanhamento do pediatra”, pela Dra. Carla Assanuma Dutra, médica pediatra da Atenção Básica de Saúde.

Mães participaram de atividade junto aos filhos

Para a mãe e participante do evento, Débora Corazza Ferrareis, o acompanhamento do pediatra é fundamental. A usuária relatou uma experiência explicando porque optou por fazer o acompanhamento do Bernardo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Meu bebê teve alta do hospital particular com três dias de nascido e eu já saí de lá com a receita da pediatra para ele tomar 30 ml de fórmula no final de cada mamada. Como ele já nasceu muito grande e mamava muito bem, eu optei por não dar”.

Ferrareis contou, ainda, que optou por fazer o acompanhamento no posto do bairro Bom Pastor, em Santo André, o mais próximo da sua residência. “Eu já conhecia o pediatra, pois ele cuidou da minha afilhada. Eu contei para ele o que tinha acontecido e ele me orientou a não dar a fórmula. Hoje, meu filho está com dez meses, fez os seis meses exclusivos de aleitamento e agora come de tudo, mas continua mamando no peito”, conclui.

A segunda roda de conversa abordou “A importância da colostroterapia na UTI Neonatal”, pela médica e coordenadora da UTI Neonatal, Claudia Giolo; “As formas de oferta de leite materno pelo pai ou acompanhante”, pela fonoaudióloga do Hospital da Mulher, Erika de Carvalho; e o tema da SMAN, que foi debatido pela Assessora Técnica da Sup. de Saúde de São Mateus em cuidado materno infantil, Edjane Mercia Ribeiro.

O evento contou ainda com apresentação do Coral do Hospital da Mulher, a entrega dos pingentes de leite para as mães sorteadas no evento “Roda de Conversa – Encontro Doadoras de Leite Materno” e sorteios para as mamães presentes.