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Projeto sustentável une criatividade e bem-estar emocional, transformando resíduos em arte

Memórias sobre animais e locais foram tema das novas telas produzidas

O Ambulatório Médico de Especialidades de Praia Grande (AME-PG), unidade localizada no litoral paulista e gerenciada pela Fundação do ABC em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, deu continuidade em maio ao projeto do Livro Sensorial, desta vez com o tema “Natureza: Animais e Florestas”.

A iniciativa, organizada pela Comissão de Resíduos da unidade, incentivou colaboradores a reviverem memórias afetivas ligadas a lugares especiais, animais de estimação ou admiração, transformando essas recordações em arte por meio de texturas feitas com materiais reciclados.

Nesta edição, nove telas foram produzidas por equipes de setores como Tecnologia da Informação, Controladoria, Serviços Gerais, CME (Central de Material e Esterilização) e Guima Conseco (empresa terceirizada). As obras, criadas em papelão reaproveitado, estimulam a criatividade e funcionam como uma ferramenta terapêutica. Para a unidade, o projeto ajuda a ressignificar memórias, melhorar relacionamentos e até auxiliar na tomada de decisões.

As peças estão expostas no corredor central do AME, onde pacientes e colaboradores podem interagir com as texturas e histórias por trás de cada criação. A ação integra um ciclo mensal de temas que começou, em março, com o tema “Memórias da Infância” e segue com “Galáctico: Universo e Planetas”, culminando em uma tarde de autógrafos para celebrar a finalização do livro, que será disponibilizado no Espaço Infantil da unidade.

A iniciativa reforça ainda o compromisso com a sustentabilidade e a inclusão, já que o livro sensorial é uma ferramenta valiosa para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em abril, durante a “Semana do Livro”, parte das obras foi exposta em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil, destacando a importância da acessibilidade e da arte como forma de conexão emocional.

Com cada página criada, o AME Praia Grande demonstra que resíduos podem ganhar novos significados – e que memórias, quando compartilhadas, fortalecem não apenas quem as revive, mas toda a comunidade ao redor.