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Unidade alerta para os riscos respiratórios e cardiovasculares intensificados pelas queimadas no Brasil em 2024

Foram passadas orientações sobre os perigos dos incêndios florestais

Com o Brasil enfrentando um período crítico de queimadas em 2024, o Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Sorocaba, gerenciado pela Fundação do ABC em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, iniciou uma campanha educativa para alertar os pacientes sobre os riscos à saúde.

Até o momento, mais de 180 mil focos de incêndio foram registrados em todo o País, aumentando a preocupação com o impacto das queimadas no meio ambiente e na saúde pública, principalmente entre pessoas mais vulneráveis.

A equipe de enfermagem, liderada pelas enfermeiras Carine Bernardo e Desirée Rossi, tem realizado encontros com pacientes e seus familiares para debater os perigos das queimadas e oferecer orientações sobre prevenção e cuidados de saúde.

“Muitos dos nossos pacientes vivem em áreas rurais e enfrentam de perto os danos das queimadas. Esse trabalho é fundamental para reduzir os efeitos à saúde tanto deles quanto de seus familiares”, explicou a enfermeira Carine. A campanha busca conscientizar sobre as consequências da poluição do ar e do calor extremo, que podem agravar doenças respiratórias e cardiovasculares.

Durante os encontros são repassadas orientações essenciais, baseadas em diretrizes do Ministério da Saúde, como a importância de aumentar a ingestão de água, evitar atividades físicas em áreas abertas e manter distância dos focos de queimadas. Além disso, pacientes com comorbidades, gestantes, crianças e idosos são aconselhados a manter suas consultas em dia e procurar atendimento médico imediato caso apresentem sintomas como falta de ar, febre, náuseas ou dores intensas no peito.

Para a paciente Rosilda de Souza, o principal é sensibilizar as pessoas para que não coloquem fogo no lixo ou em terrenos baldios. “É muito importante garantir a segurança das casas, evitar acidentes causados pela fumaça e principalmente problemas de saúde das crianças e idosos, que acabam sofrendo mais com o ar poluído”.

A campanha educativa seguirá até o final de setembro, com o objetivo de alcançar o maior número de pacientes da unidade. As ações incluem palestras, distribuição de material informativo e acompanhamento personalizado, visando garantir que os pacientes recebam as informações necessárias para se protegerem dos efeitos das queimadas.