Em formato on-line, unidade compartilha experiências sobre gestão de riscos em evento do PROADI-SUS
A ocorrência de eventos adversos na Saúde, definidos como complicações indesejadas decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, foi o foco de mais uma atividade do Projeto Paciente Seguro – PROADI-SUS, na qual o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC) expôs e compartilhou suas experiências. O evento, organizado em formato on-line dia 16 de fevereiro, reuniu 60 representantes de hospitais de vários estados que participam do programa. Representante do HEMC, a enfermeira Maria Isabel Malatesta discorreu sobre o tema “Análise de eventos adversos: envolvimento do paciente”.
O Hospital Estadual Mário Covas participou ativamente do Projeto Nacional Paciente Seguro entre os anos de 2016 e 2020. Na primeira fase, entre 2016 e 2017, o grupo foi formado por 16 hospitais do Brasil com a participação do HEMC, único representante do Estado de São Paulo.
O diretor-geral, Dr. Adilson Joaquim Westheimer Cavalcante, destaca a atuação da equipe de colaboradores. “Desde que assumi a diretoria-geral acompanho o trabalho e fiquei muito contente em ver o empenho das equipes assistenciais e do Núcleo de Segurança do Paciente, sempre buscando análises críticas e a melhoria dos resultados. Estamos no caminho certo”, disse o diretor-geral do HEMC.
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada. A iniciativa incluiu seis hospitais referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital do Coração (Hcor), Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.
Na segunda fase, entre 2017 e 2020, o grupo cresceu e foi composto por 60 hospitais, período em que o Hospital Mário Covas desenvolveu atividades internas voltadas à segurança do paciente e se tornou tutor e referência para mais quatro hospitais do Estado de São Paulo que chegaram para a troca de experiências. O período de participação direta do HEMC no projeto foi finalizado em 2020, mas permanentemente há troca de experiências e participação em atividades do grupo.
Na avaliação da responsável pelo Núcleo de Segurança do Paciente do hospital, Maria Isabel Malatesta, o período foi de muito aprendizado e de contribuição para a fortalecimento da cultura de segurança na instituição. “O conhecimento adquirido segue sendo aprimorado diariamente nas atividades assistenciais”, disse a enfermeira.
A redução de eventos adversos (EAs) é de fundamental importância para a melhoria da segurança e assistência à saúde.
