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Publicado em: 27/04/2018
A professora de Imunologia Clínica e imunologista do Ambulatório de Infecções de Repetição da FMABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach
Professora de Imunologia Clínica e imunologista do Ambulatório de Infecções de Repetição da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach tem viajado pelo Brasil com a missão de divulgar a “Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias – IDPs”, cujo tema central neste ano é a investigação e o diagnóstico precoces. Entre os pontos de parada da docente do ABC estão a Universidade Federal de Goiás, Hospital da Criança de Brasília e regional Goiás da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Além disso, nos dias 4 e 5 de maio haverá o Encontro ASBAI-BRAGID (Grupo Brasileiro de Imunodeficiências), que terá lugar na cidade de São Paulo.
IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS
As infecções, em geral, correspondem a até 87% das doenças em adultos, 73% em crianças e a 28% das consultas de emergência. Quando aparecem de maneira recorrente, caracterizam-se as infecções de repetição. A grande preocupação é porque aproximadamente 10% das crianças com infecção de repetição desenvolvem o problema em consequência da chamada imunodeficiência primária. Contando também o público adulto, estima-se que 1 em cada 2 mil indivíduos são imunodeficientes – ou seja, sofrem com infecções de repetição resultantes de defeitos genéticos no sistema imunológico.
A literatura médica já descreveu mais de 300 tipos de imunodeficiências primárias. Atualmente, os estudos buscam descobrir quais as falhas genéticas, a fim de oferecer alternativas para que os pacientes tenham boa qualidade de vida e fiquem mais protegidos contra as infecções. Outras condições não descritas como infecções, mas como doenças autoimunes ou febres recorrentes idiopáticas (sem causa definida), também podem ser sintomas de imunodeficiências primárias.
Em função das descobertas científicas dos últimos anos, a terminologia ‘imunodeficiências primárias’ será modificada em nível mundial: passará a ‘erros inatos da imunidade’. “A mudança é necessária, pois, quando pensamos em deficiência, estamos nos referindo ao funcionamento ‘para menos’. Entretanto, hoje sabemos que o sistema imunológico pode estar funcionando ‘para mais’, causando desequilíbrio na resposta imune do organismo”, explica Dra. Anete Grumach.
MOBILIZAÇÃO GLOBAL
Comemorada entre 22 e 29 de abril, a “Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias” é organizada pela Immune Deficiency Foundation (IDF) e tem como tema central “Meu futuro começa com investigação e diagnóstico precoces das IDPs”. Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes acometidos ainda não estão diagnosticados.
O tratamento das IDPs envolve diferentes recursos terapêuticos, entre os quais a reposição de imunoglobulina humana e outros imunobiológicos, o uso de antibióticos preventivos e o transplante de células hematopoiéticas (medula óssea ou cordão umbilical).
DEZ SINAIS DE ALARME
A fim de conscientizar a população para a prevenção, a fundação norte-americana Jeffrey Modell e a Cruz Vermelha Americana definiram 10 itens considerados “Sinais de Alarme” para a suspeita de imunodeficiência primária:
Público Infantil
Público Adulto