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Publicado em: 12/07/2018
As coordenadoras do curso, doutoras Cristina Laczynski, Susana Passeti, Roberta Criado e Lucia Ito
A disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC organiza em 4 de agosto o curso “Avanços na Dermatite Atópica”. A atividade de atualização para médicos ocorrerá das 8h30 às 13h, no anfiteatro da disciplina, no próprio campus universitário em Santo André (Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral). Na oportunidade, especialistas na área abrirão espaço para discussões acerca das principais novidades terapêuticas, tratamentos disponíveis, consensos, novos medicamentos e estudos promissores em andamento.
Entre os temas das palestras programadas para o encontro estão “Tratamento proativo na dermatite atópica”, “Diagnóstico diferencial” e “Tratamento sistêmico da dermatite atópica”. Também haverá discussões de casos clínicos e sobre temas correlatos, entre os quais a interpretação dos recursos diagnósticos na alergia alimentar, hidratação, uso de compressas úmidas e aplicação de questionários de qualidade de vida na prática médica – como o EASI (Eczema Area and Severity Index), o SCORAD (Scoring Atopic Dermatitis) e o IGA (Investigator’s Global Assessment).
O curso “Avanços na Dermatite Atópica” está sob coordenação das docentes da FMABC, Dra. Cristina Laczynski, Dra. Lucia Ito, Dra. Roberta Criado e Dra. Susana Passeti. Interessados podem obter mais informações e efetuar as inscrições pelo site https://www.e-inscricao.com/eventos-faturabc/avancosnadermatiteatopica.
DERMATITE ATÓPICA
A dermatite atópica (D.A.) foi escolhida pela Organização Mundial de Alergia (WAO – World Allergy Organization) como tema central da “Semana Mundial de Alergia 2018”. Também conhecida como eczema atópico, a D.A. é a doença inflamatória crônica mais comum da pele. Caracteriza-se por lesões cutâneas muito pruriginosas e tem como sinal mais importante o ressecamento da pele, que pode ser acompanhado por descamação e vermelhidão, podendo evoluir para o envolvimento de toda a pele, com repercussões em todo o organismo. Fatores ambientais, como a poluição e o tempo muito seco, podem agravar a doença. Infecções também podem ocorrer, muitas vezes ocasionadas ao coçar a pele e por escoriações.
A doença afeta todas as idades, mas geralmente começa em bebês e crianças antes dos 5 anos. A prevalência varia entre 2% e 5% da população geral. No entanto, em crianças e adultos jovens pode chegar a 15%. É considerada um problema de saúde pública, pois tem grande impacto na vida das famílias – principalmente pelo aspecto das lesões de pele e pela coceira intensa, que podem levar a alterações de sono e comprometer a qualidade de vida, o trabalho, a escola e o convívio social dos pacientes.
Para o tratamento, o uso de hidratantes é fundamental, assim como o acompanhamento periódico com dermatologista ou alergista, que oferecerá aos pacientes as orientações e terapias mais adequadas para cuidar e controlar a doença. Em quadros mais graves, pode ser necessário uso de imunossupressores e imunobiológicos.