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Palestra sobre depressão atrai público ao Centro Hospitalar Municipal de Santo André

Publicado em: 25/01/2019

Evento integrou ações do “Janeiro Branco”, em favor da saúde mental

 

Coordenador da Enfermaria de Psiquiatria e das urgências e emergências da área no CHMSA, Dr. Tomaz Eugenio de Abreu

O anfiteatro do Centro Hospitalar Municipal de Santo André “Dr. Newton da Costa Brandão” ficou lotado em 23 de janeiro para palestra sobre depressão, com o Dr. Tomaz Eugenio de Abreu. A apresentação do médico psiquiatra, que reuniu 60 pessoas, marcou a abertura do calendário de eventos do hospital em 2019 e integra as ações do “Janeiro Branco”, em favor da saúde mental.

Coordenador da Enfermaria de Psiquiatria e das urgências e emergências da área no CHMSA, Dr. Tomaz falou sobre as causas, diagnóstico e tratamento da doença. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos e a previsão é de que esta seja a doença mais incapacitante do planeta até 2020.

O Brasil lidera o ranking de casos de depressão na América Latina. Quase 6% da população do País sofrem com a doença, de acordo com a OMS. Isso equivale a um total de 11,5 milhões de pessoas (são 330 milhões no planeta). “A depressão pode ser desencadeada por medicamentos, estar associada a doenças, como as neoplasias, ou não ter uma consequência definida”, comentou o psiquiatra, ao alertar ainda para possíveis associações do transtorno com a genética do indivíduo.

Em caso de relação com o uso de medicamentos, Dr. Tomaz salientou que deve prevalecer uma atuação multiprofissional. “Um remédio para o coração pode potencializar um quadro depressivo, o que não significa que a pessoa possa ficar sem essa medicação. É preciso, por exemplo, pontuar o problema com a área de cardiologia e buscar caminhos para tratar esse paciente”.

Segundo o especialista, é necessário ficar alerta também aos quadros de ansiedade e síndrome do pânico, entre outros transtornos comuns que provocam oscilações de humor. Além de deprimido, segundo estudos recentes, o Brasil é considerado o país mais ansioso da América Latina. “O estigma da depressão ainda impede muita gente de buscar ajuda e resulta numa abordagem equivocada de familiares e amigos, o que só faz reforçar o sentimento de culpa de quem está deprimido”.

O médico explica que é importante estimular a pessoa para que ela reaja, porém, sempre respeitando o estado em que se encontra. “Em vez de propor que corram uma maratona, a convide para sair, para um programa mais ‘light’. Quem está nessa situação não acha que está deprimido, mas que a vida está ruim e não faz mais sentido”.

O psiquiatra chamou atenção para o aumento da mortalidade por suicídio, relacionada a quadros depressivos. “Casos de pessoas que tiram a própria vida só crescem no País, sobretudo entre homens. É preciso atenção aos sinais que podem resultar em óbito”.

O evento, organizado pelo Núcleo de Educação em Saúde (NES), foi aberto aos profissionais do Centro Hospitalar, da rede municipal de Saúde e à população em geral. Munícipes participaram, falaram sobre seus sentimentos durante rodada de perguntas e respostas com o profissional e buscaram orientações sobre tratamento para transtornos mentais.