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Publicado em: 20/09/2019
Professor de Psiquiatria da FMABC, Dr. Sergio Baldassin
Em comemoração ao Setembro Amarelo, o Programa Profissão Docente, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), organizou dia 13 de setembro palestra sobre “Suicídio na Medicina” com o professor de Psiquiatria do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Sergio Baldassin. A atividade ocorreu no Anfiteatro da disciplina de Parasitologia com transmissão ao vivo pela internet.
Coordenador do Fórum Nacional de Serviços de Apoio ao Estudante de Medicina (FORSA), fundador e coordenador técnico do Serviço de Orientação Psicológica ao Aluno da FMABC (SEPA), Baldassin apresentou a aula “13 reasons why not”, com o panorama atual do suicídio entre estudantes de Medicina, as principais circunstâncias que têm levado os jovens a este ponto e, principalmente, a importância de serviços especializados nas escolas médicas, capazes de dar suporte aos alunos, identificar situações de risco e trabalhar preventivamente as questões de saúde mental.
SETEMBRO AMARELO
O suicídio é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Afeta famílias, comunidades e países inteiros. Por isso, desde 2003, a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) promovem a cada 10 de setembro o Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio – por essa razão, setembro passou a ser conhecido como mês de combate ao suicídio.
A cada ano, aproximadamente 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta o suicídio. Cada suicídio é uma tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros e tem efeitos duradouros sobre as pessoas deixadas para trás. O suicídio pode ocorrer durante todo o curso de vida. Contudo, é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.
Na maioria dos casos, o suicídio está relacionado a transtornos mentais – principalmente depressão –, assim como ao abuso de álcool e drogas. Em média, 25% dos pacientes com depressão que não recebem tratamento e acompanhamento adequados tentam o suicídio – 50% com êxito. As mulheres tentam se suicidar mais do que os homens, porém, os homens o fazem com maior índice de efetivação. Ao contrário do que se diz, a maioria, de alguma maneira, avisa antes de tentar o suicídio. “Entre as medidas preventivas estão o tratamento e acompanhamento adequado dos transtornos mentais, em especial da depressão. Por isso, antes de achar que é frescura ou falta de vontade de encarar os problemas, o paciente precisa buscar ajuda o quanto antes e não permitir o avanço da doença”, alerta Sergio Baldassin.