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Publicado em: 12/03/2021
A enfermeira Letícia Tavares de Andrade, 38 anos, trabalha no HMU há um ano – Foto: Omar Matsumoto/PMSBC
“O dia da Mulher é todo dia. O lembrete dessa data – 8 de março – é para enfatizarmos a importância de seu papel na sociedade”. A declaração é de Kátia Magalhães, 40 anos, médica ginecologista obstetra, que atua no Hospital Municipal Universitário (HMU) de São Bernardo, referência no atendimento humanizado às mulheres, gestantes e bebês, ao reafirmar a força e a coragem das profissionais de Saúde que enfrentam a Covid-19.
Kátia é uma das heroínas que ajudam a trazer cerca de 380 bebês ao mundo por mês. “Estamos vivendo uma situação muito delicada. Infelizmente, ainda há muitas dúvidas para a gestante: como a doença se comporta na gestação, com o feto e como isso se encaminha depois. Mas estamos fazendo o melhor para proteger mãe e filho”, disse.
Além de Kátia, a Prefeitura de São Bernardo conta com 7.930 mulheres na rede municipal de Saúde, dentro de um universo de 10 mil funcionários. Elas representam 80%. Segundo a diretora do HMU, Dra. Mônica Carneiro, isso também se reflete dentro do hospital, que conta com 1.049 funcionárias, que representam 90% dos profissionais. “Como o atendimento neste hospital é 100% às mulheres, a identificação entre elas acaba sendo muito maior no acolhimento”, disse.
Entre os hospitais mantidos pelo município, o HMU é o que registra o menor número de infectados pela Covid-19. Em quase um ano, houve 131 atendimentos em mulheres com diagnóstico confirmado com a doença, além de 65 internações (44 em enfermaria e 21 em UTI).
Para a Dra. Mônica, tudo é fruto de muito cuidado e respeito aos protocolos. “Os maiores desafios foram como manejar a doença e criar uma rotina: instituir o uso da máscara, o que fazer durante o trabalho de parto, que pode durar de 7 a 8 horas, isolar pacientes suspeitas, mas as estatísticas mostram que nosso trabalho tem sido efetivo”, disse.
É DIA DE CELEBRAR
Para a vigilante Arlete dos Santos Beveuto, 39 anos, que trabalha há 2 anos no HMU, o dia é de reflexão. Parte de uma profissão, até então, dominada por homens, Arlete sonha que toda mulher seja reconhecida pelo que faz. “Infelizmente, há muito preconceito, especialmente em relação às mulheres que atuam na área da Segurança. Estamos trabalhando para provar o contrário”, afirmou.
Para a dona de casa Aline dos Santos, 26 anos, moradora do Selecta, o maior presente que poderia ter recebido no Dia Internacional da Mulher foi o nascimento da filha Valentina, no dia 6 de março, no HMU. “Meu sonho é que o mundo seja muito melhor para quando minha bebê crescer. Não basta enfrentar uma pandemia. Ainda há mulheres que sofrem com a violência doméstica, a falta de liberdade de ir e vir, e o preconceito em relação ao emprego”, lamentou.
A enfermeira Letícia Tavares de Andrade, 38 anos, que trabalha no HMU há um ano, acredita que a data tem o objetivo de mostrar a força da mulher. “Ela não é só mãe, dona de casa ou profissional. A mulher engloba todos esses papeis. E todas merecem ter reconhecimento por tudo o que fazem. Mas, nosso maior desafio é vencer o vírus para que todos possam voltar a ter uma vida normal”, finalizou.