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Publicado em: 07/11/2014
A Faculdade de Medicina do ABC programou para este sábado (8 de novembro) mutirão gratuito e aberto à população para diagnóstico de doença de Parkinson. A ação ocorrerá no ambulatório do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini de Mauá, sob responsabilidade do Grupo de Distúrbios de Movimento da disciplina de Neurologia da FMABC. O objetivo será diagnosticar pessoas com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular, entre outros distúrbios de movimento. Pacientes com distúrbios cognitivos – como esquecimento – também podem recorrer ao mutirão. O atendimento ocorrerá das 8h às 12h e não é necessária inscrição prévia.
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão encaminhados para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais. “Buscamos divulgar o Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explica Dra. Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Distúrbios de Movimento da FMABC.
Cerca de 15 pessoas estarão envolvidas nos atendimentos entre médicos, professores, alunos e voluntários. Casos confirmados serão encaminhados para tratamento no Ambulatório de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC ou para o serviço de referência mais próximo do paciente.
O Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini fica na Rua Regente Feijó, 166, Vila Bocaina – Mauá.
Tratamento paliativo
A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.
Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com o problema.
Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há comprometimento da fala ou da voz.