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Publicado em: 06/08/2021
Foto: Angelo Baima/PSA
A Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, organizou programação especial pelo Julho Amarelo, mês voltado para a conscientização e combate às hepatites virais. Ao longo do mês, as 32 unidades de saúde do município realizaram ações de orientação sobre diagnóstico e tratamento, testagem e vacinação.
No Brasil, as hepatites B e C são as mais comuns. Ambas são transmitidas por compartilhamento de objetos com sangue contaminado, como agulhas, alicates de unha, aparelhos de barbear ou espátulas e, no caso da hepatite B, por relações sexuais desprotegidas.
“As hepatites virais podem ser causadas por vários vírus diferentes, com diferentes formas de transmissão, mas algumas delas, em particular as hepatites B e C, podem se tornar crônicas e ao longo do tempo levar a complicações graves como cirrose ou até câncer no fígado. A boa notícia é que a maioria dos casos de hepatites crônicas tem cura, em particular a hepatite C, que acomete hoje mais de 500 mil pessoas no Brasil e tem índice de cura perto de 100%. Buscar o diagnóstico é fundamental, principalmente se a pessoa tem mais de 40 anos e se tem ou já teve variados parceiros sexuais, principalmente sem proteção”, explicou o médico infectologista, Dr. Humberto Barjud Onias.
Algo pouco conhecido é que a hepatite C tem uma associação muito forte com a diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), enquanto o risco de um paciente diabético ter hepatite C é de 4% a 10%, na população que não tem diabetes o risco é de 0,7% a 1%. “A atenção deve ser ainda maior em pessoas com diabetes, pois elas têm um risco ainda maior para desenvolver a hepatite do que a população em geral”, completou Dr. Humberto Onias.
A Secretaria de Saúde ressalta a importância de os profissionais da saúde ficarem atentos, pois a contaminação pode ocorrer por acidentes com materiais perfurocortantes no trabalho, por meio da exposição aos riscos de infecções veiculadas por sangue, ferimentos provocados por agulhas, cortes com objetos pontiagudos, contato com mucosa, por descontinuidade da pele, com sangue e outros fluidos corpóreos potencialmente infectados. Para evitar a contaminação é necessário fazer uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado e observar os protocolos de biossegurança.
As hepatites têm tratamento garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o diagnóstico é obtido com testes rápidos nas unidades de saúde, Clínicas da Família ou Policlínicas. Além das unidades, que têm condição de fazer o rápido diagnóstico das infecções, Santo André conta com o Centro de Especialidades Referência em Infectologia, que possui equipe multiprofissional capacitada para acolher, confirmar o diagnóstico e instituir o tratamento adequado. Entre 2018 e 2020, foram diagnosticados pela rede andreense 63 novos casos de hepatite B e 453 de hepatite C.