Iniciativa reuniu funcionárias em campanha que buscou a “Valorização da Vida”
Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado de São Paulo, o Polo de Atenção Intensiva (PAI) em Saúde Mental da Baixada Santista organizou em setembro a palestra “Suicídio, vamos falar no assunto?”, direcionada aos colaboradores da unidade. A atividade esteve sob responsabilidade do gerente médico Dr. Sidney Gaspar, que também abordou dados estatísticos da Baixada Santista e do Brasil.
A palestra integrou campanha de prevenção ao suicídio promovida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do PAI-BS, em alusão ao mês de combate ao suicídio – o Setembro Amarelo. Os profissionais também foram envolvidos em diversas ações de promoção e sensibilização quanto à importância da valorização da vida. “Disponibilizamos um espaço para que cada profissional pudesse deixar uma frase motivacional para seus colegas de trabalho”, conta a gerente geral do PAI Baixada Santista, Karla Lower Ponciano.
Entre as frases deixadas no mural “A Favor da Vida” estavam: “Ver o lado bom das coisas é viver o lado bom da vida”; “Acredite, você é um vencedor e merece o mundo!”; “Seja a sua própria inspiração”; “Tenha em mente que os momentos difíceis também passam”; “Nenhum problema é grande D+ para Deus”; “Vencedor não é aquele que sempre vence, e sim aquele que nunca para de lutar!”, entre outras.
SETEMBRO AMARELO
O suicídio é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Afeta famílias, comunidades e países inteiros. Por isso, desde 2003, a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) promovem a cada 10 de setembro o Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio – por essa razão, setembro passou a ser conhecido como mês de combate ao suicídio. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o “Setembro Amarelo”.
São registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Aproximadamente 97% dos casos estão relacionados a transtornos mentais como a depressão, o transtorno bipolar e ao uso de substâncias lícitas e ilícitas.
