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Publicado em: 29/04/2022
Dra. Anete Grumach, alergista, imunologista e professora do Centro Universitário FMABC
A última semana de abril é marcada pela conscientização a respeito dos erros inatos de imunidade, também conhecidos como imunodeficiências primárias. A campanha é realizada como uma forma de alertar a população a respeito dessas doenças, e a importância de ter atenção em relação aos sinais e efeitos que elas podem causar.
Estima-se que existam aproximadamente 450 defeitos imunológicos registrados, que podem fazer, por exemplo, com que a capacidade do organismo de evitar e se recuperar de infecções seja bastante reduzida. A condição é causada por erros genéticos, que segundo dados das organizações de saúde acometem um em cada 1200 indivíduos.
Segundo a Dra. Anete Grumach, alergista, imunologista e professora do Centro Universitário FMABC, é importante mostrar para a população o que esses defeitos genéticos podem causar, para evitar que as doenças atinjam estados mais graves. “Indivíduos que apresentam infecções frequentes chegam até mesmo a ser hospitalizados. Alguns quadros mais graves podem ser curados quando diagnosticados a tempo”, explica.
A médica também conta que existem alguns sinais para se atentar a respeito das imunodeficiências. “Infecções incomuns, de repetição ou resistentes ao tratamento, alergias graves, doenças autoimunes e até mesmo neoplasias (tumores) costumam ser pontos de alerta para os erros inatos”.
As sociedades de imunologia também destacam alguns outros possíveis sintomas, entre eles o registro de quatro ou mais otites em um ano, duas ou mais crises de sinusite no ano, diarreia crônica e dois meses não efetivos de uso de antibióticos ou a necessidade de antibiótico intravenoso. Registros de imunodeficiência primária no histórico familiar também podem ser um sinal.
Apesar da preocupação e da variedade de erros genéticos registrados, as doenças têm tratamento na imensa maioria das vezes, e em certos casos até mesmo cura, dependendo do momento em que o problema é descoberto. “O diagnóstico precoce não só melhora a evolução da doença, assim como previne sequelas, tais como lesão pulmonar, perda auditiva, problemas neurológicos, entre outros”, explica a docente.
A imunologista também é responsável pelo Ambulatório de Doenças Raras do Centro Universitário FMABC, referência na região do Grande ABC para casos do tipo. “Estamos preparados para atender aos pacientes, avaliar a necessidade de exames e até indicar o tratamento. Há muitos casos registrados em nosso ambulatório. Para ser atendido, o paciente deve ser encaminhado pela UBS local”, finaliza.