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Publicado em: 18/05/2022
O paciente da Rede Lucy Montoro de Diadema, Gilvan Vitorino Silva – Foto: Divulgação/PMD
“Só quem teve a doença sabe. Deixa muitas sequelas na gente. Qualquer coisinha cansa a gente, tem muito esquecimento. Eu estava muito ruim e precisava realmente de reabilitação”, avalia o morador de Diadema, Gilvan Vitorino Silva, que contraiu Covid-19 em fevereiro de 2021 e iniciou a reabilitação multiprofissional neste ano, na Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema.
Ao descer uma escada, enquanto pintava a parede de casa, Gilvan viu o mundo girar. Ao ser levado para a Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria Tereza, próxima de sua casa, a suspeita foi confirmada após o teste: ele havia contraído o novo coronavírus.
O aposentado ficou internado por dois dias e concluiu o tratamento em casa, em isolamento. Além dele, outros familiares foram diagnosticados: a esposa, o filho, a filha e o genro. Em Gilvan, as sequelas não deram trégua, com problemas cardiovasculares, tonturas, perda de memória, dores, cansaço e depressão. Foram algumas marcas deixadas pela doença.
REABILITAÇÃO
Em fevereiro deste ano, Gilvan iniciou acompanhamento na Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema com equipe formada por médico, assistência social, psicóloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, condicionador físico e nutricionista. “Eu cheguei aqui com problema de memória, não podia andar sozinho na rua e nem dirigir porque eu sentia tontura na época, podia cair. Aqui eu me reabilitei. Não estou totalmente curado porque a memória está prejudicada, mas eu me sinto muito melhor”, afirma Gilvan.
Encontrar profissionais preparados fez a diferença na vida de Gilvan. “O que mais me impressionou aqui foi o atendimento das pessoas, são muitos profissionais dedicados no que fazem. A gente sente um acolhimento muito especial aqui na Lucy Montoro. Cada um se dedicando a oferecer um melhor trabalho. É uma esperança pra gente”, elogiou.
Ele comemora cada conquista. “Agora é outra vida, porque você retorna a fazer tudo o que você fazia antes. Fiquei muito tempo dentro de casa. Hoje eu posso sair sozinho, eu já posso dirigir meu carro. Eu voltei a ter aquela vida que eu tinha antes da Covid”, afirma.
LUCY MONTORO
Gerenciada pela Fundação do ABC, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema recebeu seus primeiros pacientes no dia 22 de setembro de 2021 para avaliação inicial e triagem de atendimento. A unidade, que oferta atendimento a pessoas com deficiências físicas ou visuais, conta com 40 colaboradores das áreas de medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, serviço social, educação física, terapia ocupacional, além da equipe administrativa, de higienização e segurança.
A capacidade é para cerca de 3.250 sessões terapêuticas e consultas mensais com equipe multidisciplinar, inclusive da parte de ortóptica – área da Oftalmologia que diagnostica e trata distúrbios e desequilíbrios da visão.