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Publicado em: 29/01/2013
Fruto de trabalho de conscientização iniciado em 2010, as doações de órgãos são realidade no Hospital Municipal Irmã Dulce de Praia Grande, que encerrou 2012 com 28 notificações de morte encefálica ao Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT), do Hospital São Paulo-Unifesp. Do total de notificações, houve 12 doadores viáveis, ou seja, que resultaram em transplante.
O Irmã Dulce-FUABC é hospital líder na Baixada Santista em notificações de morte encefálica, primeiro passo para o processo de doação. No sul e litoral do Estado de São Paulo, área de abrangência do SPOT-HSP-Unifesp, que compreende 18 municípios, o hospital de Praia Grande ficou na 4ª colocação.
Para a enfermeira Maria Eliza Prado Monteiro, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e integrante da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, os números são positivos e refletem o esforço em favor da doação de órgãos no ‘Irmã Dulce’. “Dizemos que a doação começa com o doador, mas só acontece com a notificação”, observa.
O hospital também avançou na manutenção hemodinâmica do potencial doador até a captação dos órgãos no centro cirúrgico. Maria Eliza Monteiro fez curso de simulação realística em diagnóstico no Hospital Albert Einstein, com foco no diagnóstico de morte encefálica e a manutenção hemodinâmica. Tornou-se multiplicadora junto à equipe.
A médica Maria Odila Gomes Douglas, assistente técnica da UTI adulto e presidente da comissão intrahospitalar, iniciou em maio de 2010 a conscientização com ciclo de palestras sobre o tema para profissionais de saúde. “O objetivo inicial foi sensibilizar as equipes, discutindo questões técnicas e éticas.
Para 2013, a doação de órgãos deve ganhar novo impulso com expansão das ações para o PS Central, que no ano passado teve participação na abertura de protocolos para notificações, e para a UPA Dr. Charles Antunes Bechara, também gerenciados pela FUABC.
Doação
Quando há caso de diagnóstico de morte encefálica, o hospital notifica o SPOT-HSP-Unifesp. O diagnóstico é confirmado por exames clínicos e de imagens, que referendam a parada irreversível das funções cerebrais. A abordagem aos familiares é feita por profissionais treinados do SPOT e apenas a família pode autorizar, por escrito, a doação. Por isso a importância de falar, em vida, sobre o desejo de ser doador de órgãos. Todo o processo segue o disposto pela legislação brasileira sobre o assunto. O procedimento de captação de órgãos é feito no centro cirúrgico por equipes especializadas vindas de outras instituições. O corpo é recomposto e entregue à família.
Os Serviços de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) foram constituídos por meio da Resolução 151, de 13 de agosto de 2010, da Secretaria Estadual de Saúde, que dispõe sobre a estrutura organizacional e operacional do Sistema Estadual de Saúde. Os órgãos são responsáveis por áreas de abrangência geográficas.