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Publicado em: 03/07/2015
O Hospital Municipal Universitário (HMU) de São Bernardo recebeu na manhã de 2 de julho certificação por promover, proteger e apoiar o aleitamento materno entre as mulheres que trabalham na unidade. O título foi entregue durante cerimônia realizada na Secretaria de Estado da Saúde que, em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, desenvolve o programa “Estratégia Mulher Trabalhadora que Amamenta”.
O certificado reconhece as boas práticas realizadas em prol da amamentação e foi entregue a 23 instituições públicas e privadas do Estado, como bancos, indústrias metalúrgica e farmacêutica e hospitais. A solenidade contou com presença do secretário estadual de Saúde, Dr. David Uip.
Desde que foi inaugurado, em 1999, o HMU mantém a sala de apoio à amamentação, destinada às funcionárias que retomam suas atividades após a licença maternidade. No local, elas podem retirar o próprio leite e armazená-lo em freezer durante o horário de trabalho para, ao final do expediente, levar o alimento coletado para os bebês. O espaço funciona dentro do Banco de Leite Humano.
Além da sala de apoio, o Ministério da Saúde considera outros dois aspectos para a certificação: a concessão de licença maternidade de seis meses e a existência de creche no local de trabalho ou a concessão de auxílio-creche para as colaboradoras com filhos de até 6 anos. Ambas as recomendações são atendidas pelo HMU. “É gratificante ver que a mulher está sendo vista de maneira diferente nesses espaços e tem os seus direitos garantidos. Para o Ministério da Saúde, é fundamental aumentar a prevalência do aleitamento materno, porque isso diminui a mortalidade infantil e a incidência de doenças na mãe e no bebê. Ou seja, o aleitamento materno é um grande benefício para a sociedade. E por isso percorremos todo o país e estabelecemos parcerias com as secretarias estaduais para promover esses três eixos: a sala de apoio, a licença estendida e a creche”, explica a coordenadora de Ações de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Fernanda Monteiro.
Segundo ela, as empresas e instituições públicas desempenham papel importante no sentido de apoiar a mulher nesse período tão importante. “É muito complicado harmonizar os dois aspectos, a maternidade e o trabalho. Quando temos parceiros sensíveis a essas questões, todos saem ganhando: a mulher, a criança e as próprias empresas. A funcionária que é apoiada nesse sentido falta menos ao trabalho. E uma sala de apoio à amamentação tem baixo custo de implementação, cerca de R$ 5 mil”, avalia.
A coordenadora do Banco de Leite do HMU, a nutricionista Nerli Pascoal Andreassa, afirma que o certificado reconhece os esforços do hospital em incentivar o aleitamento materno. “O Banco de Leite Humano apoia as funcionárias do hospital e também todas as mães que nos procuram com dificuldades para amamentar. Temos também um ambulatório onde essas mulheres são orientadas para superar as dificuldades do aleitamento, e também realizamos campanhas permanentes para arrecadar doações de leite materno, usado para alimentar os bebês prematuros que ainda não conseguem mamar no peito”, comenta.
A fonoaudióloga Fernanda de Oliveira Lima, que trabalha no HMU, utiliza diariamente a sala de apoio à amamentação. Ela voltou da licença maternidade há quatro meses e consegue garantir que a filha Maria, de 9 meses, se alimente do leite que produz. “Consigo tirar cerca de 120 ml por dia. Divido em porções e mando para a escola. A Maria nunca tomou outro leite que não fosse o meu, e ainda mama no peito quando estamos juntas em casa”, conta.
Fernanda diz que muitas amigas deixaram de amamentar quando retornaram ao trabalho por falta de incentivo. “Conheço mulheres que tentaram retirar o leite em locais totalmente inadequados, e desistiram. Ter uma sala de apoio, adequada, faz toda a diferença”.