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Publicado em: 20/01/2023
Foto: Divulgação/FMABC
Durante o verão, o clima quente faz com que muitas pessoas saiam de casa e se aglomerem em espaços públicos, como praias e piscinas. Esse período é propício para surtos de algumas doenças contagiosas, como a conjuntivite, que no verão de 2022 registrou cerca de 20 mil casos somente no Estado de São Paulo.
Entre os diferentes tipos de conjuntivite, a que se destaca durante este período é a viral, que é altamente contagiosa. Ela costuma provocar vermelhidão, secreção e uma sensação incômoda de areia nos olhos, sendo que em alguns casos também pode apresentar gânglios na região próximo ao ouvido.
“A conjuntivite costuma aparecer mais justamente durante o verão, que favorece a aglomeração de pessoas”, explica o oftalmologista Renato Leça, professor do Centro Universitário FMABC. “Já tivemos algumas epidemias importantes de conjuntivite, e realmente costumamos atender mais casos no nosso ambulatório durante essa época”, completa o médico.
O especialista diz que o tratamento para a conjuntivite viral costuma ser simples, mas que precisa ser feito cuidadosamente “É importante aplicar colírio e fazer compressas frias com água ou soro fisiológico, além de restringir o contato para não transmitir a doença para outras pessoas. Para prevenir, usar óculos escuros e lubrificar os olhos com colírio”, conta.
Caso não seja tratada corretamente, a conjuntivite também pode provocar sequelas para o infectado. “Em uma pequena porcentagem dos casos os pacientes se queixam de uma espécie de embaçamento visual, mesmo depois de já terem se curado da doença. Isso acontece por uma reação do corpo ao vírus, mesmo que ele já não esteja lá. Isso pode causar uma opacidade na córnea”, alerta o oftalmologista.
O professor da FMABC relembra ainda que as outras formas de conjuntivite também merecem atenção. “Além da conjuntivite viral, mais dominante, também existem a alérgica, a química e a bacteriana. A conjuntivite bacteriana apresenta os mesmos sintomas da viral, mas em níveis mais fortes. Estes casos demandam uma atenção especial, e o tratamento pode envolver antibióticos”, explica.