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Publicado em: 10/03/2023
Divulgação/PSA
O Hospital da Mulher de Santo André, em parceria com o Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), organizou dias 8 e 9 de março, das 7h às 19h, um mutirão de cirurgias uroginecológicas para 26 pacientes. Os procedimentos visaram à correção de um problema bastante frequente nas mulheres atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município: a incontinência urinária. Estima-se que uma em cada dez pacientes que passam em consulta com os ginecologistas nas unidades apresentam a mesma queixa. As cirurgias têm como diretriz protocolos de primeira linha adotados em serviços de referência de todo o País e do exterior.
O mutirão contou com a participação de 15 médicos, além das equipes de enfermagem e demais colaboradores de apoio. Com a ação, a espera pelo procedimento foi reduzida em cerca de 50% no município. “As demais cirurgias entrarão na programação do hospital e muito em breve conseguiremos zerar essa espera. Hoje, são cerca de quatro cirurgias de rotina por semana, aproximadamente 20 por mês”, informa o diretor técnico do Hospital da Mulher, Dr. José Kleber Kobol Machado.
O atendimento foi realizado no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital da Mulher, subespecialidade da Ginecologia que cuida dos distúrbios da função pélvica feminina (vagina, útero, reto e região perineal). Responsável pelo serviço, o professor da FMABC, Dr. Emerson de Oliveira, afirma que a perda involuntária de urina é mais frequente entre as pacientes da terceira idade, especialmente no período da pós-menopausa. A maioria delas teve grande número de partos vaginais e apresenta sobrepeso ou obesidade, sendo estes os principais fatores de risco. A técnica utilizada no mutirão foi com implante de “sling”, que consiste na colocação de uma fita abaixo da uretra, via vaginal, para aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina.
“É uma doença crônica que começa com sintomas leves. A maioria, no entanto, despreza esses sinais por acreditar que é um problema que faz parte do envelhecimento. É um erro. Trata-se de uma disfunção importante, que prejudica muito a qualidade de vida dessas mulheres, o convívio social, as atividades diárias e o relacionamento com seus parceiros. O tratamento cirúrgico é uma das possibilidades terapêuticas e apresenta altas taxas de eficácia e segurança”, esclarece o docente.
Segundo o especialista, há dois tipos de incontinência urinária: de esforço e de urgência. A primeira ocorre quando há perda involuntária de urina ao tossir, espirrar ou realizar algum tipo de esforço. É o tipo mais comum e afeta entre 60% e 70% das mulheres com incontinência. Já a incontinência de urgência ocorre por conta da hiperatividade de bexiga. Nestes casos há uma inadiável e incontrolável necessidade súbita de urinar.
No Hospital da Mulher, a equipe do setor de Uroginecologia e Disfunções do Assoalho Pélvico do Centro Universitário FMABC realiza atendimentos ambulatoriais, estudos urodinâmicos e procedimentos cirúrgicos. O estudo urodinâmico é um exame que estuda o funcionamento da bexiga e é importante para a condução dos casos das pacientes que sofrem com a doença.
“Com o apoio do Hospital da Mulher, a equipe da FMABC focou no diagnóstico e tratamento da incontinência urinária de esforço. Além disso, alavancaremos os números de atendimentos ambulatoriais com a abertura de quatro agendas extras durante o mês, para as pacientes que estão em investigação de disfunções do assoalho pélvico. Isso ajudará, em muito, a população do município de Santo André”, reforça Oliveira.
OUTRAS AÇÕES
Ao longo do mês de março, a Prefeitura de Santo André promoverá outras ações, como oferta de exame papanicolau, palestras, roda de conversa, cirurgias ginecológicas (após encaminhamento prévio) e caminhadas dentro da programação do Mês da Mulher. Além disso, as munícipes também têm recebido nas unidades de Saúde orientações sobre saúde da mulher, empoderamento feminino e direitos da mulher.