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ONG Sorrir é Viver realiza “Mutirão da Alegria” na APAE e no Centro Hospitalar de Santo André

Publicado em: 30/10/2015

389_mutirao_da_alegriaIniciativa pioneira de humanização desenvolvida por alunos de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC, a ONG Sorrir é Viver organizou em 23 de outubro a 5ª edição do “Mutirão da Alegria” – evento em comemoração ao Dia do Médico, que visa aumentar o alcance de ação da entidade e impactar positivamente ambientes assistências. Vestidos de palhaços, contando histórias ou tocando instrumentos musicais, cerca de 200 estudantes percorreram as ruas de Santo André em carro de som, com três paradas realizadas: a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o Centro Hospitalar Municipal (CHM) e o ambulatório de especialidades da FMABC, todos em Santo André.

Os membros da ONG se reuniram na faculdade às 8h e saíram rumo a APAE por volta de 8h30. Por volta das 12h retornaram ao campus universitário para animar pacientes do ambulatório, funcionários e estudantes. Já o início dos trabalhos no CHM ocorreu às 13h. Tanto na APAE quanto no Centro Hospitalar, os alunos da Medicina ABC fizeram decoração especial um dia antes com bexigas, pinturas e recortes coloridos. O final das atividades ocorreu às 17h, quando todos retornam ao campus universitário.

“Nosso objetivo geral é levar alegria a pacientes internados e demais usuários de serviços de saúde fragilizados por alguma enfermidade. Especificamente no ‘Mutirão da Alegria’, preparamos um dia inteiro repleto de atividades lúdicas, brincadeiras, músicas e sorrisos, em busca de melhorar a rotina daqueles que enfrentam diariamente o processo saúde-doença”, explica a coordenadora do 5º Mutirão da Alegria, a aluna Natasha Moran.

 

Mais de uma década de sorrisos

Fundado em 2005 por 14 estudantes de Medicina, o Sorrir é Viver nasceu em busca de levar o mundo colorido da arte ao ambiente sem cor dos hospitais e centros de saúde. O objetivo central do grupo é transformar positivamente o ambiente terapêutico e humanizar a formação médica, utilizando para isso a arte lúdica do palhaço.

As bases teóricas, metodológicas e de pesquisa sobre os efeitos benéficos da humanização hospitalar foram projetadas em 2002, inspiradas no sucesso do programa Doutores da Alegria e no filme Patch Adams. A formação efetiva do primeiro grupo ocorreu em março de 2005, inicialmente com 14 estudantes do 2º ao 4º ano de Medicina.

Hoje o Sorrir é Viver conta com cerca de 150 clowns, que desenvolvem atividades semanais de humanização no Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC e com pacientes internados no Hospital Estadual Mário Covas, Centro Hospitalar Municipal de Santo André e Hospital de Ensino Anchieta.

Desde 2011, o grupo foi reforçado pelos contadores de histórias – hoje são aproximadamente 50. Mais recentemente, em 2013, uma nova classe surgiu dentro do Sorrir: os musicantes. São cerca de 15 integrantes, que não precisam necessariamente tocar instrumentos musicais. Trata-se de trabalho que foca o uso de instrumentos – principalmente de percussão – para facilitar a interação com os pacientes.

Antes de “entrar em cena”, clowns, contadores de histórias e musicantes passam por curso de formação com duração de seis meses. O treinamento é ministrado por professores especialistas nas áreas, que utilizam técnicas teatrais, circenses e de improviso para capacitação dos integrantes do Sorrir é Viver. A orientação teatral não tem por objetivo formar profissionais nas artes cênicas, mas sim orientar os acadêmicos a como interagir com pacientes.

O Sorrir é Viver lida com o psicológico do doente. Trabalha conceitos muitas vezes esquecidos por boa parte dos médicos, como melhora da aceitação do tratamento pelo paciente e pela família e a relação médico-paciente. Além do benefício aos usuários do sistema de saúde, a ONG também tem importante contribuição para os próprios acadêmicos de Medicina, tendo em vista que alicerça a formação de profissionais humanitários. O grupo age em prol da medicina mais humana e de ações que possam efetivamente contribuir para a melhoria do bem-estar social.

Ao longo de mais de uma década, um dos momentos marcantes na história do Sorrir é Viver ocorreu em 2011, quando o grupo foi reconhecido como Organização Não Governamental. A partir de então, passou a constituir Pessoa Jurídica e ganhou CNPJ próprio, o que garantiu maior estabilidade à ONG, assim como potencial de desenvolvimento e de captação de apoiadores.

Mais informações pelo site: http://www.sorrireviver.org.