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Publicado em: 06/02/2025
Andreia foi tratada no Hospital do Câncer em São Bernardo (foto: Omar Matsumoto/PMSBC)
“O SUS me salvou. O atendimento no Hospital de Urgência (HU) curou a minha infecção, meu derrame pleural, e no Hospital Anchieta me curei do câncer”. Essa declaração cheia de emoção e gratidão é da confeiteira Andreia Leite, de 38 anos, moradora do Jardim das Orquídeas.
Uma dor na mama esquerda há cerca de dois anos chamou a sua atenção. Aos poucos, foi notando o surgimento de um nódulo e após consultas e exames, o diagnóstico: câncer de mama triplo negativo metastático. Foi uma longa jornada até a cura. Um processo que, segundo ela mesma, a transformou em uma mulher melhor, que hoje ajuda outras mulheres que também se tratam do câncer.
No dia 4 de fevereiro foi instituído o Dia Mundial do Câncer. Uma data não para se celebrar, mas para se lembrar a importância de hábitos saudáveis e o cuidado com a saúde, já que a maior parte dos cânceres têm grandes chances de cura se for descoberto precocemente, como ocorreu com Andreia. “O atendimento na atenção primária é muito importante, porque é ali que alguma alteração vai ser identificada”, explicou Taís Vassi, gerente assistencial do Hospital Anchieta, referência em tratamento de câncer em São Bernardo e administrado pela Fundação do ABC.
A gerente pontuou que alguns tipos de câncer têm relação com hereditariedade, porém, “na maioria dos casos, o câncer está relacionado com estilo de vida, exposição ao fumo, etilismo, sedentarismo, má alimentação, idade e outros fatores”, detalhou. “Em São Bernardo, uma vez diagnosticado com câncer, o paciente da atenção primária já é encaminhado para o Hospital Anchieta, obedecendo critérios de prioridade para o tratamento, de acordo com o tipo do câncer”, completou.
Apenas os casos de câncer hematológicos e ósseos não são tratados no Hospital Anchieta. Nos casos clínicos os processos de quimioterapia, radioterapia ou medicação oral são feitos no equipamento. As cirurgias oncológicas são realizadas no Hospital de Clínicas e Hospital da Mulher. “A gente vem trabalhando na integração entre todos os serviços para que o paciente seja atendido mais brevemente possível, aumentando as suas chances de cura”, relata Taís. “Temos uma equipe multidisciplinar completa, com atendimento para reabilitação dos pacientes que necessitam, tudo para que eles tenham o melhor atendimento possível”, finalizou.
HUMANIZADO
A qualidade do atendimento no Hospital Anchieta é atestada por Andreia. “O tratamento foi muito humanizado e eu fiquei até surpresa. Fui muito bem tratada, os funcionários são muito carinhosos, desde a recepção”, relatou. “Costumo falar que o hospital é uma extensão da minha casa, é uma família. Foi aqui que cuidaram de mim quando minha família não pôde cuidar”, emendou.
Andreia hoje arrecada itens para entregar as Sacolinhas de Amor, nome do seu projeto social iniciado no dia da última quimioterapia, em setembro de 2024. Com itens de higiene e beleza, ela quer transmitir a mensagem de que o câncer não é uma sentença de morte. “As pessoas, às vezes, olham para a gente como se estivéssemos desenganadas, mas a gente ainda tem vida. Com Deus à frente, com força de vontade, e é isso que eu quero lembrar para todas elas”, sustentou.