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Publicado em: 09/09/2016
Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organizou em 31 de agosto ciclo de palestras educativas com o tema “Aids e Sífilis”. O evento das 9h às 12h teve lugar no Auditório da Câmara Municipal de Guarujá e recebeu 110 participantes entre profissionais da área da saúde, estudantes, agentes comunitários e conselheiros de saúde.
O médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro, e o professor de Infectologia da FMABC, Dr. Juvencio José Duailibe Furtado
Entre os temas abordados estiveram as características principais das doenças, diagnóstico e tratamentos, entre outras informações. Dois convidados comandaram os trabalhos. Médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro iniciou as atividades com explanação sobre “A situação atual da Aids no cenário nacional”. Em seguida, o professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Juvencio José Duailibe Furtado, abordou o tema “Sífilis: a doença, diagnóstico e tratamento”. O encerramento do evento foi marcado por mesa redonda e debate com os palestrantes.
SÍFILIS
No Estado de São Paulo, a sífilis em adultos aumentou 7 vezes no período entre 2008 e 2014, atingindo mais de 25 mil casos. Além disso, dados do Conselho Federal de Medicina e do Ministério da Saúde apontam que o índice de sífilis congênita – aquela transmitida da mãe para o filho na gestação – era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos em 2004 e praticamente triplicou em 2013, passando a 4,7 casos por 1.000 nascidos vivos.
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é a relação sexual desprotegida, mas o contágio também pode ocorrer ao longo da gravidez, da gestante para o feto, ou durante o parto, da mãe para o bebê.
Pessoas infectadas podem apresentar desde um mal-estar leve até graves sequelas neurológicas no decorrer da vida – caso a doença não seja tratada adequadamente. O tratamento é à base de antibióticos e varia conforme o estágio da doença. A penicilina integra a terapia convencional.
HIV/AIDS
A infecção pelo HIV é dividida basicamente em três fases. A primeira é a aguda, quando a infecção está no início e o paciente tem maior quantidade de vírus no organismo. Quando presentes, os sintomas duram cerca de seis semanas e geralmente não se faz diagnóstico nessa fase, em que a doença é altamente transmissível.
A segunda fase é a de latência. Caracteriza-se também pelo grande poder de replicação – apesar de menor do que na fase aguda. Não apresenta sintomas importantes e o paciente costuma ter boa qualidade de vida.
Por fim, a última fase é a de doença – ou seja, a Aids. É quando as defesas do organismo praticamente desaparecem e o paciente fica vulnerável a doenças oportunistas e potencialmente letais nessas circunstâncias, como tuberculose, pneumocistose, toxoplasmose e criptococose do sistema nervoso central, monilíase e herpes zoster.