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Docente de Farmácia defende Doutorado sobre aprendizagem em química no ensino superior

Publicado em: 30/09/2016

Professora do curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Lucia Machado de Andrade acaba de ter sua tese de doutorado aprovada pela Universidade Federal do ABC. Batizada “A ação coletiva na produção de videoaula screencast como estratégia mobilizadora da aprendizagem em química por alunos ingressantes no ensino superior”, a tese defendida em 16 de setembro apresentou proposta educacional que agrega ação coletiva e produção de videoaulas, com objetivo de permitir o alcance de habilidades cognitivas de alta ordem. Além do sucesso do método, o trabalho comprovou de forma inédita a existência de esquema coletivo, contribuindo com a Teoria dos Campos Conceituais do psicólogo, matemático e filósofo francês Gérard Vergnaud.

Docente nas disciplinas de Química Geral e Inorgânica e Fisicoquímica do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Lucia Machado de Andrade é mestre em Ensino de Química pelo Instituto de Química, Instituto de Física e Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e licenciada em Química pelo Instituto de Química da USP. “O conhecimento de química dos estudantes que ingressam no ensino superior é frequentemente relatado na literatura como deficiente, o que acarreta dificuldade de compreender conceitos e fenômenos. É importante conhecer as operações do pensamento, aliadas aos conteúdos conceituais que um estudante mobiliza para aprender, a fim de auxiliá-lo a melhorar sua capacidade cognitiva e a suprir, da melhor forma possível, as lacunas educacionais que apresenta”, considera a nova doutora.

Nesse contexto, a pesquisa no doutorado teve por finalidade investigar a mobilização na aprendizagem em química promovida pela ação coletiva de alunos ingressantes no ensino superior, ao resolver tarefas envolvendo videoaulas screencast.

Para tal, foi realizado estudo de caso investigando indicadores cognitivos mobilizados pelos alunos na vivência de dois grupos de situações – o primeiro, de caráter individual, e o segundo, coletivamente. “Como hipótese, tem-se como alicerce dessa movimentação o aumento da quantidade e da qualidade dos indicadores, incluindo os invariantes operatórios, ou seja, as operações do pensamento aliadas aos conteúdos conceituais, segundo Vergnaud”, explica Dra. Lucia Machado de Andrade, que conclui: “Os resultados contabilizaram maior quantidade e melhor qualidade dos indicadores cognitivos nas situações de caráter coletivo, permitindo inferir que, nas condições do estudo realizado, houve um movimento ascensional na aprendizagem em química”.

Participaram da pesquisa alunos do primeiro ano do curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC. O tema escolhido para as situações propostas foi a ebulição da água, que permite explicações em diferentes níveis de cognição. As tarefas propostas foram filmadas durante as resoluções e as gravações foram transcritas e analisadas com auxílio do software Transana. Ao final dos trabalhos, foi produzida uma videoaula pelo grupo, no modelo screencast, gravada com auxílio do programa CamStudio.

Simone Alves de Assis Martorano (UNIFESP), Agnaldo Arroio (USP), Fernando Luiz Cassio Silva (UFABC), Marco Antonio Bueno Filho (UFABC), Lucia Machado de Andrade (FMABC), Káthia Maria Honório (USP/UFABC) e Leonardo José Steil (UFABC)