Publicado em: 05/09/2025

Referência regional em parto humanizado, o Hospital Geral de Carapicuíba (HGC) recebeu, no dia 3 de setembro, um fórum especial sobre assistência materno-infantil, com foco no plano de parto como instrumento central do cuidado integral à saúde da mulher. A atividade reuniu representantes do Governo do Estado de São Paulo e das sete cidades da Rota dos Bandeirantes – Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba – e reforçou o compromisso com um modelo de atenção centrado na paciente.
Gerenciado pela Fundação do ABC (FUABC) e vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o HGC é uma das principais unidades da região quando se fala em parto humanizado. Durante o encontro, foram compartilhadas experiências da rede de Atenção Básica, reflexões sobre o acolhimento hospitalar e depoimentos de pacientes e profissionais que vivenciam na prática o protagonismo feminino no cuidado materno.
O evento destacou ainda a necessidade de reconhecer a paciente como protagonista em todas as fases da assistência – da elaboração do plano até o momento do nascimento. As práticas humanizadas, segundo os participantes, devem considerar as expectativas da mulher, oferecer apoio, promover uma boa relação com a equipe e garantir sua participação ativa nas decisões.
Para Cleide Prestes e Cristiane Marchiori, articuladoras de humanização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o plano de parto é um dos dispositivos que concretiza os princípios do SUS voltados à atenção humanizada. Elas apontaram que a ferramenta favorece o diálogo, fortalece o vínculo com o bebê e amplia os saberes que contribuem para o empoderamento da gestante no momento do parto.
A diretora-geral do HGC, Kely Schettini, reforçou a posição do hospital como referência regional em saúde materno-infantil e destacou o trabalho da Fundação do ABC na consolidação de ações voltadas à melhoria da assistência e à humanização do atendimento.
Fóruns como este reafirmam o papel das instituições públicas de saúde na promoção de um cuidado seguro, sensível e respeitoso. “Cuidar da saúde da mulher é também reconhecer sua história, suas escolhas e sua singularidade”, finaliza Schettini.