Publicado em: 01/10/2025

Equipe do Nardini posa com as bebês, nos braços de parentes (foto: José Roberto de Ponte/PMM)
Foram dias de luta, esperança e cuidado constante: Myrella e Heloysa nasceram prematuras, com apenas 24 semanas, no dia 9 de junho. Desde o primeiro instante de vida, contaram com o olhar atento e a dedicação integral da equipe da UTI Neonatal do Hospital Nardini. Cada pequeno avanço foi celebrado, cada dificuldade enfrentada em conjunto — bebês, família e profissionais unidos pelo mesmo propósito: a vida.
Heloysa nasceu com apenas 630 gramas e, após 88 dias de internação, finalmente pôde ir para casa. Já Myrella, que veio ao mundo com 650 gramas, precisou de mais tempo para atingir os 2 kg necessários para receber alta. Foram 100 dias até que também pudesse seguir para o lar.
O esforço valeu a pena. Hoje, Myrella e Heloysa esbanjam saúde. E, em 26 de setembro, nos braços da mãe Kathelyn e da tia Célia, voltaram ao hospital para uma consulta de acompanhamento, e reencontraram os profissionais que marcaram sua trajetória. O momento foi de sorrisos, abraços e também de aprendizado: para a equipe, rever as pequenas, fortes e saudáveis, é a prova concreta de que cada gesto de cuidado faz a diferença.
A tia comentou sobre a gratidão da família com o hospital. “Não sei se teríamos tanto cuidado num hospital particular, como tivemos aqui. A todo o momento recebemos informações, orientações e a equipe sempre muito cuidadosa. Tanto as bebês quanto a família receberam toda a atenção”, declarou. Já Kathelyn se sentiu feliz com as orientações que recebeu. “Eu tinha muito medo de fazer a troca das fraldas, ficava insegura, mas explicaram tudo e eu estou conseguindo fazer”, contou com uma das meninas no colo.
Nesse período, a equipe multiprofissional não apenas garantiu o suporte técnico necessário, como também ofereceu acolhimento e apoio emocional à família. Entre os cuidados que foram ofertados para as bebês ao longo da internação estiveram ventilação mecânica, nutrição adequada, controle de infecções, estímulos para o desenvolvimento, entre outros pontos de assistência humanizada.
Mais do que uma vitória individual, a recuperação das duas bebês é também um retrato da força coletiva que existe dentro do Nardini — uma rede de apoio que une conhecimento, técnica e, acima de tudo, humanidade.