“Pebolim Humano” agita pacientes em reabilitação pulmonar na FMABC

Publicado em: 07/11/2025

Atividade física foi supervisionada pelos profissionais de saúde da instituição

 

Atividade é realizada desde 2015 (foto: Divulgação/FMABC)

O Serviço de Reabilitação Pulmonar do Centro Universitário FMABC organizou na manhã de 5 de novembro mais uma edição do campeonato anual de “Pebolim Humano”, uma oportunidade de combater o sedentarismo com descontração e harmonia. A atividade reuniu cerca de 30 pacientes inscritos no serviço e foi supervisionada por profissionais de saúde.

O Pebolim Humano organizado pelo serviço reúne pessoas com média de idade acima dos 50 anos que possuem dificuldades para realização de atividades físicas no dia a dia por conta de doenças como bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma, DPOC e outras patologias pulmonares. O torneio é sempre marcado por muita diversão e integração entre os jogadores e a equipe de profissionais do Centro Universitário FMABC.

A ação simula um jogo de pebolim, com os jogadores se apoiando em barras e fazendo deslocamentos laterais enquanto tentam marcar gols no oponente. O campeonato foi disputado com três times jogando partidas de dois tempos de cinco minutos cada, com um intervalo de aproximadamente 15 minutos para descanso.

A atividade é organizada na FMABC desde 2015. O jogo foi desenvolvido a partir da sugestão de um dos usuários do serviço. “Não é apenas um exercício, mas também uma terapia. São pessoas que precisam de um esforço maior para concluir atividades rotineiras, como subir escadas ou caminhar, mas que em uma atividade planejada nessas condições conseguem se manter ativos e ter momentos de diversão”, explica Selma Denis Squassoni, responsável pelo serviço de Reabilitação Pulmonar.

Para Sonia Aparecida Ribeiro, paciente da Reabilitação Pulmonar há 12 anos e “veterana” no campeonato de Pebolim Humano, as ações organizadas pelo serviço são um apoio essencial para se fortalecer na luta contra a doença no pulmão. “Aqui eu jogo, faço artesanato, canto no coral, participo de tudo o que posso, porque a gente não pode deixar a doença dominar. Nós temos as nossas limitações, mas eu sempre falo para os membros mais novos não focarem nos problemas, porque vale muito a pena (participar)”, conta.

Ao fim do campeonato, todos os participantes receberam medalhas para celebrar seu desempenho e algumas atuações de destaque foram premiadas com troféus, incluindo o de melhor goleiro e o de artilheiro do torneio.