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Publicado em: 06/01/2017
A agência britânica Ipsos Mori divulgou em dezembro os números da “Ipsos Mori 2016 Veracity Index” – pesquisa lançada em 1983, que avalia anualmente quais profissionais são mais confiáveis para o público. Pela primeira vez incluídos no índice, os enfermeiros foram os grandes campeões e lideraram o ranking com 93% da preferência dos britânicos. A classe médica ficou em segundo lugar, seguida pelos professores, juízes, cientistas e policiais.
Professora Emérita da Faculdade de Medicina do ABC e ex-coordenadora do curso de Enfermagem, Dra. Maria Belén Salazar Posso
Professora Emérita da Faculdade de Medicina do ABC e ex-coordenadora do curso de Enfermagem, Dra. Maria Belén Salazar Posso não viu com espanto o grande prestígio da categoria junto aos britânicos: “Essa notícia não me causou surpresa, vinda do berço da Enfermagem profissional, que foi criada por Florence Nigthingale, uma inglesa da corte vitoriana. À época, a pioneira já dizia que a Enfermagem é uma arte e, para realizá-la como arte, é preciso devoção tão exclusiva, preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor”, resgata a professora Emérita.
Segundo a especialista, são muitos os atributos que levam a profissão a ser tão respeitada no Reino Unido e também em outros países. “Nosso cotidiano profissional é permeado pelo respeito ao indivíduo, família e comunidade em toda sua dimensão. Assistimos às necessidades e buscamos resolvê-las ou minimizá-las por meio do cuidado individual e específico. Essa é a essência da Enfermagem. Reconhecemos e compreendemos o ser humano como ser bio-psico-sócio-espiritual, com necessidades afetadas durante seu ciclo vital. Contribuímos para o restabelecimento da saúde, mas também acompanhamos com dignidade a terminalidade”, detalha Dra. Maria Belén Salazar Posso.
A agência Ipsos Mori entrevistou amostra representativa de 1.019 adultos com mais de 15 anos na Grã-Bretanha. As entrevistas foram realizadas pessoalmente entre 14 de outubro e 1º de novembro de 2016.
CENÁRIO NACIONAL
Apesar do grande reconhecimento britânico, no Brasil o cenário é bem diferente. “Mesmo a Enfermagem constituindo a maior força de trabalho em saúde, composta pelas diversas categorias que a compõe, a profissão no Brasil ainda carece de respeito, de valorização. Por outro lado, nós, enfermeiros, devemos nos valorizar e respeitar nossos valores morais, éticos, filosóficos, sociais e vitais, entre outros. Precisamos reforçar nossa identidade e imagem profissional frente às mudanças sociais, tecnológicas e aos novos paradigmas, com mente reflexiva para sermos uma nova Enfermagem”, conclui Dra. Maria Belén.