Postado por Eduardo Nascimento em 10/jan/2024 - Sem Comentários
CARDIOLOGIA (ADULTO)
A equipe de Cardiologia identifica e mantém em observação os pacientes de risco para infartos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal, entre outros, bem como inicia o tratamento medicamentoso ou intervencionista, de acordo com o quadro de saúde do paciente.
CIRURGIA GERAL
A equipe de Cirurgia Geral é responsável por identificar doenças que necessitam de intervenção cirúrgica para tratamento.
CIRURGIA GINECOLÓGICA
Cirurgia ginecológica refere-se a procedimentos realizados nas partes genitais das mulheres.
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Especialidade médica que faz o tratamento cirúrgico de doenças em crianças, desde o período da vida fetal.
CIRURGIA PLÁSTICA
A equipe de Cirurgia Plástica atua na reconstrução de partes do corpo por razões médicas, como lesões deformantes, defeitos congênitos ou adquiridos. Não realiza procedimentos estéticos.
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
A Cirurgia de Cabeça e Pescoço é uma especialidade cirúrgica que trata, principalmente, dos tumores – que podem ser benignos ou malignos – nas regiões da face e da cabeça.
CLÍNICA MÉDICA
Especialidade que trata clinicamente as doenças em geral, isto é, sem cirurgias, e inclui a função de orientar o paciente para os tratamentos especializados.
DERMATOLOGIA
A equipe de Dermatologia identifica patologias de pele, podendo realizar tratamento conservador ou por meio de pequenas cirurgias locais.
MASTOLOGIA
Equipe médica que atua no diagnóstico de doenças relacionadas às glândulas mamárias.
NEFROLOGIA
Especialidade que trata as doenças dos rins.
NEUROLOGIA (ADULTO)
Equipe que atua no diagnóstico e inicia a terapêutica em pacientes portadores de síndromes neurológicas (sequelas de acidente vascular cerebral, sequelas de traumatismo cranioencefálico, hérnias discais e tumores cerebrais, entre outros).
OBSTETRÍCIA PARA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
Especialidade que faz acompanhamento da mulher durante todo o período de gravidez (pré-natal) até a realização do parto.
ORTOPEDIA
Equipe capacitada para os diagnósticos de patologias do Sistema Musculoesquelético. Realiza diagnósticos de precisão, encaminha para equipe multidisciplinar de reabilitação, quando necessário, e inicia a terapêutica para ajudar na recuperação física do paciente.
VASCULAR E CIRURGIA VASCULAR ARTERIAL
Especialidade médica que realiza o tratamento de doenças das artérias, veias e vasos linfáticos.
FISIOTERAPIA AMBULATORIAL
Reabilitação motora de pacientes com diagnóstico ortopédico.
TRATAMENTO CLÍNICO
– Hemodiálise
– Fisioterapia Hospitalar 24 horas
EXAMES
– Análises Clínicas e Patológicas.
– Diagnóstico por Imagem: Radiologia, Mamografia, Tomografia e Ultrassonografia (Geral, Obstétrica, Doppler).
– Diagnóstico Endoscópico: Endoscopia, Colonoscopia, Retossigmoidoscopia, Broncoscopia e Colangiografia.
– Diagnóstico especializado: Ecocardiograma, Holter, Espirometria, Retinografia e Eletrocardiograma.
UNIDADES DE INTERNAÇÃO
– Clínica Médica
– Clínica Pediátrica
– Clínica Neonatológica
– Clínica Psiquiátrica
– Maternidade
– Clínica Cirúrgica
– Clínica Ortopédica
– Hospital Dia
– Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, Infantil e Neonatológica
Postado por Eduardo Nascimento em 10/jan/2024 - Sem Comentários
HOSPITAL GERAL DE CARAPICUÍBA
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA INTERNAÇÃO
RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência, número de telefone e resultados de exames realizados, se houver.
VISITANTES
É necessário informar o nome completo do paciente e apresentar um documento oficial com foto na Recepção de Cadastro para fazer a visita. O crachá entregue ao visitante deve ser colocado em local visível e de fácil identificação. Este crachá dá acesso apenas ao quarto do paciente.
Importante: Na saída do Hospital, o crachá deve ser devolvido ao segurança. De acordo com o quadro clínico do paciente, o médico poderá limitar o número de visitantes.
O QUE É PERMITIDO
– São permitidas visitas de crianças a partir de 12 anos, com a apresentação de RG. Caso a criança não possua este documento, deverá estar acompanhada de um adulto responsável, desde que a Certidão de Nascimento seja apresentada no ato do cadastro para visitação.
– Visita de representante religioso, devidamente credenciado.
– Pertences pessoais: camisola, pijamas, par de chinelos, escova de dente, creme dental, escova ou pente para o cabelo, roupa íntima, sabonete e absorvente.
– Aparelhos eletrônicos: celular, televisor até 21 polegadas e tablets, entre outros. Para a entrada desses equipamentos, é necessário que o visitante preencha o formulário de circulação de bens e equipamentos na recepção central, das 11h às 18h.
O QUE É PROIBIDO:
– Entrada de criança menor de 12 anos.
– Fornecimento de qualquer tipo de alimento, bebida, medicamento e cigarro aos pacientes.
– Entrada na unidade vestindo trajes inadequados, como camiseta regata, short curto, blusa decotada, minissaia e miniblusa.
– Entrada fora do horário de visitas.
– Fumar: seja em áreas internas ou externas do Hospital.
– Circular entre as unidades de internação e demais dependências do Hospital.
– Retirar a roupa de cama do Hospital após a alta, pois é de posse da unidade hospitalar.
– Manipular equipamentos que estejam instalados no paciente ou no quarto.
– Fazer ligações telefônicas para as Enfermarias do Hospital para solicitar informações sobre o paciente internado.
– Visitar outro paciente e ausentar-se do quarto sem necessidade. Caso seja necessário ausentar-se, o acompanhante deve comunicar o(a) enfermeiro(a) de plantão.
NORMAS PARA OS ACOMPANHANTES:
– Todo paciente menor de 18 anos e maior de 60 anos tem direito, durante seu período de internação, a um acompanhante maior de idade.
– A troca do nome do acompanhante deve ser feita no Cadastro de Visitantes, das 7h30 às 8h30, das 12h às 13h, das 17h às 18h e das 20h às 21h, no 1º andar do Hospital.
– A troca de acompanhante na UTI Pediátrica e na Clínica Pediátrica deve ser realizada no Cadastro de Visitantes, das 8h às 9h, das 17h às 18h e das 20h às 21h. A criança internada nesses setores pode ser acompanhada 24 horas por apenas um familiar.
– Para que seja fornecida a Declaração de Comparecimento ao Acompanhante é necessária a assinatura diária no controle de acompanhante no Cadastro de Visitantes, com RG ou outro documento de identificação com foto.
– O acompanhante deve se ausentar o mínimo possível do quarto, possibilitando receber informações e acompanhar os atendimentos e procedimentos realizados.
– O acompanhante em Clínica Pediátrica não deve ausentar-se do local. A criança internada não pode ficar sozinha ou sob os cuidados de terceiros. Caso seja notificada a ausência do maior responsável, o Conselho Tutelar será acionado.
SERVIÇOS DE APOIO DISPONÍVEIS
Coordenação Administrativa
Presta atendimento 24 horas a todos os pacientes, garantindo a ordem do ambiente hospitalar e a satisfação de todos. Está à disposição para esclarecer dúvidas e repassar orientações.
Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU)
Recebe sugestões, denúncias, reclamações, críticas ou elogios dos pacientes, acompanhantes e visitantes e as encaminha para o setor responsável para, então, dar a resposta a cada manifestação.
Serviço Social
Atua na busca de soluções dos direitos e da justiça social.
Pastoral da Saúde
Presta assistência espiritual e moral, promovendo conforto ao paciente internado e seu familiar. A Pastoral ajuda o paciente independentemente de sua religião. Em casos de dúvidas, entre em contato com a equipe da Recepção da Internação, localizada no 1º andar do Hospital.
CÓPIA DE PRONTUÁRIO DE PACIENTE
As solicitações de cópia de prontuário e laudo médico do paciente devem ser feitas pessoalmente no setor de SPP.
– Prazo de entrega: em até 10 dias úteis para solicitações de cópias referentes aos atendimentos de 2019 ao período atual. Atendimentos anteriores, o prazo será de 30 dias úteis devido aos mesmos estarem sob guarda de empresa externa.
– Horário de Funcionamento: Das 8h às 17h48, de segunda a sexta-feira. Telefone: (11) 4185-7740.
– Quem tem acesso ao prontuário do paciente?
https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf
https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2000/1605
ALTA DO PACIENTE
No momento da alta hospitalar, o acompanhante deve verificar a documentação recebida: atestado médico, relatório de alta, resultados de exames de imagem e encaminhamento para especialista.
Em caso de dúvidas, o acompanhante pode solicitar esclarecimento ao médico ou ao enfermeiro de plantão antes de sair da unidade de internação.
Postado por Eduardo Nascimento em 20/out/2023 - Sem Comentários
Durante a palestra, Carolina de Fátima Silvério contou sobre seu tratamento do câncer de mama e duas mastologistas proporcionaram muito conteúdo
Em 19 de outubro, a sala de reuniões do Conselho de Curadores da Fundação do ABC recebeu duas palestras sobre câncer de mama, comandadas pela assistente de Diretoria da FUABC e paciente em tratamento, Carolina de Fátima Silvério. No período da manhã, a atividade contou com a participação da médica mastologista e ex-aluna do Centro Universitário FMABC, Dra. Mariana Rosário. À tarde, as questões médicas ficaram sob responsabilidade da mastologista da FMABC e do Hospital Estadual Mário Covas, Dra. Alessandra Nabarro.
Cerca de 80 pessoas participaram do encontro, cuja abertura esteve a cargo do presidente da FUABC, Dr. Luiz Mário Pereira de Souza Gomes, com palavras de agradecimento e cumprimentos ao público presente, predominantemente de mulheres. Ele ressaltou a importância da iniciativa da FUABC em abordar esse assunto tão relevante para a comunidade. Também enfatizou a importância do acolhimento feminino, destacando que o cuidado e a compreensão são características predominantes nesse universo.
“Eu acredito muito que o mundo é predominantemente feminino. Por quê? Porque existe o acolhimento, que é muito das mulheres, o acolhimento materno, é o acolhimento das atitudes, é a compreensão. Não que esses gestos deixem de existir nos homens, mas é predominantemente feminino. Então, eu acredito muito nesses movimentos das mulheres, nesses movimentos femininos”, comentou Dr. Luiz Mário.
A PALESTRA
Em seguida, a palestrante Carolina de Fátima Silvério compartilhou sua experiência pessoal, enfatizando a importância da informação e do diagnóstico precoce. Ela ressaltou que, por meio dos exames anuais e do acompanhamento médico, conseguiu detectar o câncer em estágio relativamente inicial. Carolina destacou a relevância desse tipo de evento e a importância de disseminar informações sobre o câncer de mama. Ela compartilhou sua jornada, desde o diagnóstico até o tratamento, incluindo mastectomia, quimioterapia, radioterapia e agora a hormonioterapia.
Na parte da manhã, a convidada Dra. Mariana Rosário abordou temas como prevenção, tratamento, apoio emocional e aspectos relacionados à qualidade de vida após o câncer de mama. Ela destacou a importância do autoexame, lembrando que ele pode detectar a doença em estágios mais avançados. A mesma informação foi ratificada à tarde, na participação da Dra. Alessandra Nabarro.
“A maior parte dos diagnósticos de câncer de mama feitos no Brasil, mais de 80%, são nódulos já palpáveis. Então, fazer o autoexame, ter esse momento de autoconhecimento é importante porque, se eu sinto algo diferente na mama, fica mais fácil perceber se eu conheço”, disse Nabarro. Ela encorajou todas as mulheres a realizar o autoexame mensalmente, de preferência na semana após a menstruação, quando há menos estímulo hormonal, acrescentando que as pessoas na menopausa (ou que não menstruam por outros motivos) podem escolher uma data fixa para fazer o autoexame mensalmente.
Dra. Alessandra também demonstrou a importância da inspeção visual e palpação das mamas usando o Mamamiga, um modelo didático de referência. Ela ressaltou que qualquer alteração, como um nódulo sólido, endurecido ou aderido à pele, retração da pele ou do bico do seio, saída de secreção pelo mamilo ou mudanças na pele da mama, são sinais de alerta que exigem atenção e a busca por assistência médica especializada.
Além do autoexame, é fundamental que as mulheres realizem consultas anuais, especialmente a partir dos 40 anos, quando é recomendada a mamografia, já que 25% dos casos ocorrem na faixa etária entre 40 e 50 anos. Trata-se do principal exame para detecção precoce do câncer de mama, que deve ser realizado anualmente, mesmo sem histórico familiar da doença.
ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
As duas profissionais de saúde foram enfáticas em dizer que ter um estilo de vida saudável é fundamental na prevenção do câncer de mama e de outras doenças. A alimentação desempenha um papel crucial, e é recomendado o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória, além da redução dos ultraprocessados. “Descasque mais e desembale menos. Coma comida de verdade, coma muita verdura, muito legume, pouco carboidrato, tente diminuir farinha, leite e açúcar. Tem estudo relacionando o açúcar com o câncer, ele nutre a célula do câncer”, ensinou a Dra. Mariana Rosário.
A prática regular de exercícios também é essencial na prevenção e no tratamento do câncer de mama, além de promover uma boa taxa muscular, que pode influenciar nos resultados dos tratamentos. “Hoje sabemos que a atividade física também é extremamente importante na prevenção, no tratamento e na recidiva do câncer. Uma paciente idosa que não tem uma taxa muscular suficiente não consegue participar de uma cirurgia. Então, vai ter mais efeito colateral uma paciente que tem menos músculo”, alertou Rosário.
SAÚDE MENTAL
A palestra também abordou o valor do apoio emocional às mulheres que passam pelo tratamento do câncer de mama. Dra. Mariana ressaltou a importância de ter uma rede de apoio solidária, composta por familiares, amigos e profissionais de saúde, para enfrentar os desafios emocionais que surgem durante o processo.
Nesse mesmo contexto, Carolina Silvério apresentou um dado alarmante: “70% das mulheres com câncer de mama são abandonadas pelos parceiros durante o tratamento, e isso é algo que me choca muito. Porque se não fosse meu marido me dando essa força, eu não sei como eu teria passado por essa fase”, disse.
AVANÇOS
Quando o câncer de mama é diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura são significativamente maiores, podendo superar 95%. Ambas as médicas enfatizaram, justamente, que a doença não é mais uma sentença de morte. “Muito pelo contrário. Tem paciente de câncer com metástase vivendo 15 anos, fazendo tratamento contínuo, mas vivendo esse tempo. Hoje, a gente opera metástase; tem metástase no fígado, se opera; tem metástase óssea, se opera”, explica Dra. Mariana Rosário.
Com diagnóstico precoce e avanços no tratamento, a cura é uma possibilidade real, como demonstra Carolina Silvério, que disse ter reagido muito bem aos procedimentos. “Eu estou fazendo esse tratamento tão agressivo, mas eu nem me sinto doente. Eu acho que isso muito se deve ao fato de não só eu ter estado com uma boa saúde física, mas também pelo avanço da medicina e dos tratamentos”, afirmou.
Ao encerrar sua fala, Carolina reforçou a importância de sensibilizar outras mulheres e compartilhar conhecimento sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama. Seu testemunho destacou que, com informação e acesso adequado aos cuidados médicos, é possível enfrentar a doença e conquistar a cura.
OUTUBRO ROSA
Movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama – o laço cor-de-rosa – foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e promovida anualmente desde então.
O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.
Trata-se do tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 no mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
A mamografia é o exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama, recomendada pelo Ministério da Saúde na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia recomendam o rastreamento anual a partir dos 40 até os 75 anos.