Agosto Lilás: AME Araçatuba discute combate à violência contra a mulher

Publicado em: 14/08/2025

Ação contou com a participação da Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba e reuniu profissionais para discutir estratégias de prevenção, acolhimento e apoio às vítimas

 

Evento contou com palestras de policiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba

Em alinhamento com o Agosto Lilás, mês dedicado ao combate à violência contra a mulher, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Dr. Oscar Gurjão Cotrim, em Araçatuba, realizou no dia 12 de agosto um encontro voltado à capacitação de seus colaboradores sobre o tema. A iniciativa foi promovida pela coordenadora do Centro Integrado de Humanização da unidade, Raquel Alves de Morais Borges.

O evento contou com a participação de profissionais da Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba, representada pela investigadora-chefe Paula Patrícia Bueno Verbena, pela escrivã Amanda Pereira Treco Soares e pela auxiliar papiloscopista Thais Aparecida Bassi Soares. As especialistas da rede de proteção compartilharam conhecimentos técnicos com os colaboradores do AME, fortalecendo a capacidade de identificação e acolhimento de casos de violência contra a mulher.

Durante o encontro, foram abordados temas essenciais para o reconhecimento e enfrentamento da violência de gênero. Os participantes discutiram o ciclo da violência, estratégias para identificar o autor das agressões e as consequências da não comunicação dos casos às autoridades competentes. Também foram apresentados os sinais indicativos de violência e orientações sobre como reconhecê-los, além da classificação dos diferentes tipos de violência e informações sobre onde as vítimas podem procurar ajuda.

A UNIDADE

O AME Araçatuba, gerido pela Fundação do ABC desde dezembro de 2024, atende como referência 28 municípios da região, que somam quase 600 mil habitantes. A capacitação dos profissionais de saúde para identificar e acolher adequadamente casos de violência contra a mulher é fundamental, considerando que muitas vezes os serviços de saúde são a primeira porta de entrada das vítimas na rede de proteção.