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Alunas de Enfermagem da FMABC integram atividades voluntárias durante pandemia

Publicado em: 16/07/2020

Ao todo, 19 estudantes participam de projetos ligados à humanização, especialmente com pacientes idosos e graves

 

Visitas virtuais e telemonitoramento fazem parte da rotina do serviço voluntário das alunas

Alunas do 4º ano do curso de Enfermagem do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, têm participado desde março de diversas ações voluntárias em serviços públicos de saúde para auxiliar no combate à pandemia de Covid-19. Entre as iniciativas estão o acompanhamento da saúde de idosos, visitas virtuais a pacientes graves e telemonitoramento da condição clínica. Ao todo, 19 alunas do curso participam ativamente dos serviços voluntários.

Uma delas é Giulia Rabello. A estudante faz parte de uma atividade do Ambulatório de Gerontologia da FMABC, junto à Liga Multidisciplinar de Saúde do Idoso (LAMSI), da qual é membro da diretoria atual no cargo de tesoureira. A equipe mantém, agora de forma on-line, um Grupo de Cuidadores. Todas as quintas-feiras, às 16h, é realizada uma reunião virtual com as integrantes da LAMSI, equipe multiprofissional e cuidadores. Para proporcionar atendimento integral e individualizado, semanalmente a equipe se reúne para discutir os casos e compartilhar informações. É feita anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde com o paciente), aplicação da escala de Zarit – que avalia a sobrecarga dos cuidadores – e, a partir daí, é mantido um acompanhamento semanal. “O objetivo é manter o cuidado com aquele que cuida. Está sendo uma experiência muito boa e com muito retorno positivo”, avalia a aluna.

Já Kyara Brito Paterna e Larissa Fávaro de Carvalho, também graduandas do 4º ano em Enfermagem, participam de dois programas voluntários simultaneamente. Um deles é o serviço de telemonitoramento da Secretaria de Saúde de Santo André, em funcionamento desde abril. São realizadas ligações para os pacientes que passaram por alguma consulta em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade e para as pessoas que tiveram contato com pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus. Durante as ligações são rastreados os sintomas clínicos dos pacientes e feita uma avaliação de saúde mental. “É uma forma de estarmos próximos dos pacientes e mantê-los sob monitoramento. Mesmo à distância está sendo uma experiência muito gratificante. Ainda que de longe, me sinto mais próxima dessas pessoas e capaz de fazer algo por elas”, disse Kyara.

O monitoramento vai além dos sintomas clínicos. A humanização, a empatia e a preocupação com o próximo balizam todas as iniciativas. As ligações, feitas inicialmente para verificação da condição de saúde, acabam construindo vínculos afetivos, de respeito e confiança. “Pacientes da terceira idade gostam muito de conversar e, muitas vezes, estendem a ligação para conversas rotineiras. Nesses momentos me sinto como alguém conhecida para essas pessoas, pois elas relatam suas angústias, medos e vitórias. Por fim, sinto suas dores e também vibro nos bons momentos”, resume a aluna.

SÃO PAULO

O segundo projeto integrado pelas duas alunas é realizado desde junho em um grande hospital público de São Paulo. São intermediadas visitas virtuais de familiares a pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mediante prévio contato feito pela equipe de assistência social. A ligação é feita pelo WhatsApp via tablet. “Em uma ocasião, o paciente estava entubado e sedado e, assim que ouviu a voz dos familiares, mexeu a pálpebra e os membros superiores, demonstrando que mesmo sob medicações e sedativos não houve interferência nesta relação de contato. O que nos leva a refletir, enquanto profissionais de Saúde, sobre a forma que nos portamos frente a um paciente que está ‘inconsciente’ e sedado. No final de tudo, o maior sentimento é a gratidão e a sensação de dever cumprido. A alegria e emoção que a família transmite para o paciente e para nós, voluntárias, faz todo esse esforço e trabalho valerem a pena”, conclui Larissa.

Além das três estudantes mencionadas, outras 15 integram os serviços voluntários em iniciativas diversas promovidas na rede pública de saúde do Grande ABC e da Capital. São elas: Ana Beatriz Rodrigues Lima, Brenda Balieiro, Cheini Francis Mendes Shoshima, Erica Beatriz Topolski, Fabiane Letícia de Freitas, Giovanna Mezadri Leme, Jullia Kovacs Lima, Keyla Santomero Damim, Laís Camargo Gustavo, Laiza Lopes da Silva, Mariana de Araújo Oliveira, Nataly Souza Barboza, Tainara Viana da Silva, Thayná Gonçalez Gebara e Viviane Alves de Carvalho.