Alzheimer e HPV no homem são temas de palestras no CHM de Santo André

Publicado em: 07/03/2019

Palestras foram comandadas por médicos urologista e psiquiatra

Duas palestras foram promovidas no fim de fevereiro no anfiteatro do Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA) com objetivo de alertar colaboradores e população sobre cuidados com a saúde do homem. Dia 25 de fevereiro, o psiquiatra Dr. Tomaz Eugenio de Abreu falou sobre a Doença de Alzheimer e, dia 27 de fevereiro, foi a vez do urologista Dr. Guilherme Andrade Peixoto alertar sobre o HPV (Papiloma Vírus Humano) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no público masculino.

A palestra com o psiquiatra integrou o calendário da campanha “Fevereiro Roxo”, cuja cor remete à conscientização também de doenças como lúpus e fibromialgia. Segundo o médico, coordenador do pronto-socorro de Psiquiatria do CHMSA e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, o diagnóstico de Alzheimer é baseado em uma série de exames laboratoriais (até de sorologias para sífilis) e quadros de demência, que levam à perda de memória e ao déficit de funções cognitivas.

O profissional lembrou que o quadro de quem tem Alzheimer é progressivo e que a atividade física, dieta equilibrada e hábito de leitura contribuem para evitar a doença. “Álcool e drogas são fatores de risco, assim como histórico familiar, quadros de depressão, traumatismo craniano, tabagismo e obesidade. Alguns sintomas se manifestam antes ou depois do diagnóstico, entre eles irritabilidade, paranoia, ansiedade, delírios e alucinações”, reforçou o especialista, também colaborador da disciplina de Psiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). 

Já o bate-papo sobre HPV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis atraiu colaboradores e o público em geral. Várias dúvidas foram esclarecidas pelo Dr. Guilherme, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, médico assistente do CHMSA e preceptor de ensino da FMABC. O urologista também chamou a atenção para problemas como herpes (labial e genital) e para o aumento dos casos de sífilis, principalmente entre os jovens. Relatório de 2017 do Ministério da Saúde mostra que o número de casos da doença no Brasil cresceu 2.000% desde 2010, o que coloca o País em situação de epidemia.