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Publicado em: 15/04/2025
Gerenciado pela Fundação do ABC em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santos realizou uma ação especial em alusão ao “Abril Azul” – mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Com o tema “Enquanto existir amor, venceremos as diferenças”, a iniciativa em 11 de abril reforçou a importância do acolhimento e da empatia no atendimento a pacientes com TEA e seus familiares. Ao longo do dia, as equipes assistenciais prepararam um espaço de confraternização com pipocas, guloseimas e entrega de lembrancinhas às crianças atendidas na unidade.
Durante a atividade, Tayná Rodrigues, mãe da paciente Lavínia, de 4 anos, relatou o caminho percorrido até o início do tratamento adequado. A partir de observações realizadas por profissionais da creche onde a menina estava matriculada, a família foi orientada a buscar atendimento especializado. Ela destacou o acolhimento recebido no AME Santos e o apoio da equipe de Neurologia, que indicou o acompanhamento psicológico como etapa essencial para o desenvolvimento da criança.
“Passei com a neurologista do AME e gostei muito. Ela me apoiou bastante, tirou as dúvidas que estavam em mim e fez os encaminhamentos para continuarmos os tratamentos. Foi muito bom”, relatou Tayná.
ABRIL AZUL
O mês de abril é conhecido pelas campanhas de orientação e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista. Desde 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou o dia 02/04 como Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. A partir da data, criou-se o “Abril Azul”, mês dedicado a trazer visibilidade ao TEA para combater o preconceito e promover a inclusão das pessoas com autismo.
O Transtorno do Espectro Autista se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.
O TEA aparece na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, ele se manifesta nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O nível intelectual alterna muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidências, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida. Essas intervenções devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas, que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais e cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.