Inaugurada em 15 de janeiro deste ano, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos registrou em setembro 20.752 atendimentos, o que representa aumento de 24,16% em relação a julho, quando foram assistidos 16.713 pacientes. Na comparação com agosto, que registrou 18.654 atendimentos, o acréscimo para o mês seguinte foi de 11,2%. Também em setembro houve o recorde diário da unidade: 839 pacientes atendidos no dia 19.
Em 19 de setembro houve o recorde diário de atendimentos na unidade: 839 pacientes assistidos
Apesar do aumento observado nos últimos meses, a grande maioria dos atendimentos ocorre dentro do tempo preconizado pelo Sistema HUMANIZASUS de Classificação de Risco. A partir dessa metodologia de trabalho, os pacientes são classificados conforme a gravidade do caso. Dessa forma, os usuários não são atendidos por ordem de chegada, mas sim pela intensidade do quadro clínico – ou seja, são priorizados casos de sofrimento intenso, com risco de morte ou de ter o quadro agravado.
Ao chegar à unidade, os usuários passam por avaliação prévia com enfermeiro e são classificados por cores, que determinam a gravidade: vermelha (prioridade zero) = emergência; amarela (prioridade 1) = urgência; verde (prioridade 2) = não urgente; e azul (prioridade 3) = baixa complexidade.
“O sistema utilizado na UPA é bem compreendido e apoiado pela população, assim como o atendimento ofertado na unidade. Pesquisa de opinião realizada no primeiro trimestre deste ano indicou aprovação de 95,8% dos usuários da unidade. Já entre os dias 15 de junho e 1º de julho, levantamento do Posto Avançado da Ouvidoria da Prefeitura de Santos revelou que mais de 80% dos pacientes atendidos consideraram os médicos atenciosos, educados e que ‘os examinaram muito bem’. Nesse mesmo levantamento, a aprovação do tempo de espera para a classificação de risco foi de quase 90%”, revela a gerente da UPA Central de Santos, Zilvani Guimarães.
A Unidade de Pronto Atendimento Central de Santos substitui com vantagens o antigo Pronto-Socorro Central da cidade, com mais conforto aos usuários e agilidade no atendimento. A UPA realiza consultas nas áreas de Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria, Odontologia e Enfermagem. Parceria entre Prefeitura e Fundação do ABC, o equipamento de saúde na Vila Mathias é porta de entrada para casos de urgência e emergência do município. Quando foi inaugurado, no início desde ano, a média era de aproximadamente 500 atendimentos diários. Em setembro o número superou 691 pacientes assistidos.
Santos e São Vicente lideram atendimentos
Mais de 90% dos pacientes atendidos na UPA Central são munícipes de Santos e de São Vicente, conforme detalhamento:
JULHO DE 2016 (16.713 atendimentos)
– Santos: 69,63%
– São Vicente: 22,10%
– Praia Grande: 2,44%
– Cubatão: 2,37%
SETEMBRO DE 2016 (20.752 atendimentos)
– Santos: 64,17%
– São Vicente: 29,24%
– Praia Grande: 1,77%
– Cubatão: 1,6%
De acordo com os dados, o atendimento a pacientes de Praia Grande caiu de 407 pessoas em julho para 368 em setembro. Também houve redução em Cubatão, de 396 para 332. Em contrapartida, os atendimentos cresceram sobremaneira junto a munícipes de Santos e de São Vicente. Em Santos, saltaram de 11.638 para 13.316, ou seja, aumento de 14,41%. Em São Vicente o avanço foi ainda maior, passando de 3.694 para 6.067 – acréscimo de 64,23%.
