Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário orienta no “Dia de Combate à Tuberculose”

Publicado em: 10/04/2015

Com a frase-tema “A informação pode ser a cura”, o Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário (CHSP) comemorou em 24 de março o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Com apoio do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a equipe da unidade preparou breve texto sobre a doença, encaminhado via e-mail a todos os colaboradores. Além disso, durante as ações de conscientização também houve distribuição de cartilhas, fornecidas pela SUVIS Santana – Supervisão de Vigilância em Saúde.

Diversos pôsteres baseados na campanha do Ministério da Saúde “Tuberculose não se combate com sorte, mas com atitude” foram fixados em pontos estratégicos do hospital, como nas alas de internação, beneficiando tanto colaboradores quanto pacientes.

PREOCUPAÇÃO NACIONAL

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 9 milhões de pessoas adoeceram em decorrência de tuberculose em 2013 e cerca de 1,5 milhão ainda morre todos os anos. No Brasil, a doença é considerada grave problema de saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde são aproximadamente 70 mil casos novos por ano e 4,6 mil mortes. O país ocupa o 17º lugar entre as 22 nações responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis – ou bacilo de Koch. Afeta principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outros órgãos como ossos, rins e meninges. A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma. Em geral, a maioria dos infectados apresenta tosse seca contínua no início da doença, posteriormente com presença de secreção ou sangue. Os pacientes também apresentam cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e desânimo.

A transmissão ocorre de forma direta, de pessoa para pessoa. O doente pode expelir o agente infeccioso em pequenas gotas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo e outros fatores que diminuam a resistência do organismo favorecem o estabelecimento da doença.

A doença tem cura e o tratamento é gratuito via Sistema Único de Saúde (SUS). A terapia é à base de combinação de medicamentos e geralmente tem 100% de eficácia quando realizada até o final. Em geral são seis meses de tratamento até a cura.

Além disso, existe a vacina BCG contra a doença, que protege contra as formas graves da tuberculose e deve ser tomada logo após o nascimento, na própria maternidade, em apenas uma dose.