CHM de Santo André participa de evento de referência sobre AVC

Publicado em: 27/09/2019

A gerente técnica do PS do CHMSA, Maria do Carmo da Silva Paiva (à esq.), representou a unidade no evento

No último dia 15 de setembro foi aberto em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o Preceptorship AVC 2019, dedicado à capacitação de profissionais para a avaliação e tratamento adequado dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral. O evento, realizado no Hospital das Clínicas do município, contou com representantes do CHMSA (Centro Hospitalar Municipal de Santo André) Dr. Newton da Costa Brandão e terminou dia 17 de setembro.

A instituição andreense vem adotando protocolos para promover atendimento ágil, com segurança e eficácia, envolvendo equipe multiprofissional e interdisciplinar – o que contempla sintonia com toda a rede municipal de saúde. “A abordagem inicial na Emergência é de extrema importância e requer atenção aos sinais, pois a condução correta dos casos a partir de suspeita de AVC é decisiva para o sucesso do diagnóstico e tratamento”, observa Maria do Carmo da Silva Paiva, gerente técnica do pronto-socorro do CHMSA, que participou do evento.

Durante três dias, profissionais de diversas instituições de saúde puderam observar como funciona um local de referência para o protocolo de AVC. Entre os assuntos abordados pelos médicos palestrantes estavam o impacto da epidemiologia do AVC no Brasil e no mundo, o atendimento pré-hospitalar, modelos de custeio do tratamento e prevenção.

O Núcleo de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, em parceria com a companhia farmacêutica Boehringer Ingelheim, está implantando o Protocolo Angels no município de Santo André. A iniciativa é baseada em dois objetivos: o primeiro é aumentar o número de hospitais preparados para atender casos de AVC isquêmico, para que mais pacientes tenham acesso ao cuidado especializado; o segundo é otimizar o tempo e a qualidade de tratamento nas unidades já existentes.

AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e incapacidade funcional no mundo. Em algumas regiões do Brasil ainda figura como a principal causa de morte. Caracteriza-se por um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita e rápida evolução, decorrente do dano localizado em alguma região cerebral, o qual pode ser de natureza isquêmica (AVCI) ou hemorrágica (AVCH).

“As evidências clínicas disponíveis no momento demonstram que o atendimento adequado, rápido, bem estruturado e multiprofissional aos pacientes com AVCI reduz a mortalidade e a morbidade dos mesmos. Por isso, é importante que os profissionais sejam periodicamente capacitados e atualizados”, destaca Dr. Gary Antezana Camacho, coordenador da equipe de Neurologia do CHMSA.