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Com 35 notificações e 11 doadores de órgãos, ‘Irmã Dulce’ é referência

Publicado em: 18/10/2013

O Hospital Municipal Irmã Dulce de Praia Grande é referência em notificação de morte encefálica e doação de órgãos para transplante por doadores falecidos junto ao Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) da Escola Paulista de Medicina. A afirmação é do nefrologista Diogo Medeiros, coordenador médico do SPOT, que em 10 de setembro ministrou curso sobre o tema para profissionais de saúde do Litoral no anfiteatro do hospital. “Acho maravilhoso o trabalho do ‘Irmã Dulce’, que faz serviço de excelência e hoje é referência. Quando entro em hospitais de São Paulo para falar sobre doação de órgãos sempre cito o hospital de Praia Grande como exemplo”, declarou o médico.
De janeiro a agosto deste ano, o Hospital Irmã Dulce registrou 35 notificações de morte encefálica e 11 doadores falecidos de órgãos. Com tais números, a expectativa é que em 2013 continue liderando na Baixada Santista junto ao SPOT e supere as estatísticas de 2012, quando realizou 28 notificações e registrou 12 doadores.
O curso vem ao encontro da educação continuada, sensibilizando as equipes médicas e de enfermagem sobre a importância da doação de órgãos para uma demanda crescente por transplantes: no Brasil, aproximadamente 27 mil pessoas aguardam por órgãos que poderão salvá-las e melhorar a qualidade de vida. Medeiros frisa que 27 mil pessoas estão inscritas no cadastro nacional para receber órgãos, mas que o número real pode ser muito maior. Tomando por base que 120 mil pacientes precisam de alguma forma de diálise, podendo ser candidatos a transplante de rim, a demanda por doações quadruplicaria.
Para Medeiros, é preciso romper a resistência em fazer o diagnóstico de morte encefálica e informá-lo à família do paciente, a quem cabe autorizar, por escrito, a doação de acordo com o sistema nacional, amparado em leis e resoluções. No curso, o coordenador iniciou o assunto falando sobre o critério de morte, no passado determinado pela parada do coração, mas rediscutido em 1968. Com os primeiros transplantes de coração, o critério de morte passou a ser definido pela parada irreversível de todas as funções cerebrais e de tronco encefálico, comprovada por exames.