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Publicado em: 08/12/2022
De quatro em quatro anos a Copa do Mundo reúne a elite do futebol mundial, com atletas que além de esbanjarem técnica precisam estar com a forma física em dia para poderem apresentar seu melhor desempenho nos gramados. Mas, manter essa forma não é fácil, e os jogadores, geralmente, precisam de dietas rigorosas para seguir brilhando em campo.
A nutrição esportiva é uma área que estuda a relação entre alimentação e prática de esporte, tanto por parte de atletas profissionais como amadores praticantes de atividades físicas. Ela aplica conhecimentos de nutrição, fisiologia e bioquímica na prática de exercícios, buscando melhorar o desempenho nessas atividades.
Para um atleta de alta performance, como os que estão na Copa do Mundo, por exemplo, a dieta é obviamente diferente da que seria recomendada para uma pessoa que só pratica esportes esporadicamente. O gasto calórico desses atletas é muito maior, por conta do esforço físico aplicado durante as partidas.
“É um número que varia muito dependendo do atleta e da modalidade, mas um jogador de futebol costuma queimar em média 5 mil quilocalorias por dia”, informa Mariana de Rezende Gomes, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário FMABC, que explica ainda que, para um jogador, os nutrientes mais importantes são os energéticos, como carboidratos, e também os sais minerais, por conta da reposição hidroeletrolítica devido à desidratação.
“Neste caso, a dieta deve priorizar carboidratos, como pães, massas, tubérculos e raízes, e depois deles as proteínas, como carnes, ovos e lácteos. As frutas e hortaliças também são importantes fontes de vitaminas e minerais para equilibrar o estado hídrico e regular o metabolismo”, conta a nutricionista, destacando que atletas precisam evitar alimentos muito gordurosos, como carnes gordas e frituras, ultraprocessados e bebidas alcóolicas.
São dicas que valem para todos, mas vale lembrar que a rotina alimentar dos atletas também é diferente. Como a ingestão de alimentos precisa ser maior, as refeições precisam ser mais fracionadas durante o dia, verificando a necessidade de refeições pré e pós-treinos.
“Não se recomenda comer fibras antes do esforço físico, por exemplo, priorizando carboidratos como pães brancos, batatas e frutas. No pós-treino, as refeições devem visar a boa reidratação e reposição rápida de carboidratos com alimentos de alto índice glicêmico, como doces a base de frutas, mel, rapadura, geleias, tapioca e pães brancos”, aconselha Mariana.
No entanto, a nutricionista lembra que as dietas são adaptadas para cada pessoa, e que existem riscos caso uma pessoa sedentária consuma o mesmo que um atleta. “Os mesmos tipos dos alimentos podem ser consumidos, porém, em proporções ou quantidades diferentes. Devem ser correspondentes ao gasto energético menor, ou seja, uma menor quantidade de alimentos. Também devem ser controladas a ingestão de alimentos de índice glicêmico alto e aumentar a ingestão de alimentos fontes de fibras, por exemplo”.