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Publicado em: 26/06/2017
A avaliação de recém-nascidos filhos de mães usuárias de drogas lícitas e ilícitas foi tema de capacitação no Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, em Santo André. Enfermeira da unidade, Carolina Souza Giampaoli conduziu o treinamento, baseado em estudo com 100 recém-nascidos da própria unidade, de ambos os sexos, filhos de mães usuárias de drogas. A pesquisa foi publicada na revista científica ‘Interdisciplinar Saúde e Meio Ambiente’.
A enfermeira do Hospital da Mulher, Carolina Souza Giampaoli
“Os resultados do estudo mostram que o uso de drogas lícitas e ilícitas pelas gestantes altera as condições de nascimento dos bebês, contribui para o baixo peso ao nascimento e para a prematuridade. Consequentemente, torna a saúde do recém-nascido mais vulnerável, prolongando os dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, onde há maior exposição a riscos, maior manipulação e elevado risco de morte”, revela a autora do trabalho, Carolina Giampaoli.
O encontro em 22 de junho teve lugar no auditório Hospital da Mulher. Segundo Carolina Giampaoli, as drogas ilícitas mais utilizadas pelas gestantes são a maconha, a cocaína e o crack. Entre as substâncias lícitas, o cigarro e o álcool são as preferidas. Além dos problemas relacionados à prematuridade, outras complicações que podem ocorrer são anomalias congênitas e a síndrome da abstinência fetal, em que o bebê apresenta sintomas como irritabilidade, nervosismo, choro forte, tensão muscular, diarreia e vômitos.
“O uso de drogas pela gestante deixa o recém-nascido mais vulnerável a hospitalizações e contribui para a interrupção do vínculo materno. A consulta de pré-natal deve ser usada como instrumento de intervenção e prevenção ao uso de drogas na gestação, contribuindo para a diminuição tanto dos danos maternos como das complicações aos recém-nascidos”, adverte Giampaoli.