Hospital de Clínicas Municipal de São Bernardo inaugura mais três serviços

Publicado em: 21/11/2014

O Hospital de Clínicas Municipal (HC) passou a oferecer mais três importantes serviços à população, dando continuidade ao processo gradativo de implementação de suas atividades. Agora, a unidade abriga o Ambulatório de Otorrinolaringologia, colocou em funcionamento o hospital-dia e iniciou a realização de tomografias para a rede pública de São Bernardo do Campo.

Os atendimentos em otorrino começaram a ser realizados no HC em 5 de agosto. Durante o primeiro mês, foi feito esforço concentrado para diminuir a espera dos pacientes pela especialidade e identificar os que necessitavam de cirurgia. Até o fim de setembro, cerca de 1.200 consultas foram realizadas.

O atendimento ambulatorial da otorrinolaringologia acontece de terça a quinta-feira. Todos os médicos são também cirurgiões, o que torna mais ágil o encaminhamento dos casos que precisam de intervenção. As situações mais comuns são de pacientes com indicação para corrigir desvio de septo ou para extrair as amígdalas.

As cirurgias da otorrino são realizadas no hospital-dia do HC, aberto em setembro. São três salas, com nove leitos, destinadas a intervenções de pequeno e médio porte, de menor complexidade, com duração de até duas horas. O paciente chega pela manhã, passa pelo procedimento, recebe os cuidados no pós-operatório e recebe alta à tarde, depois da visita médica. Atualmente, são feitas duas cirurgias por dia e há planejamento para realização, em breve, de quatro a cinco cirurgias por dia.

O HC, hoje, opera com 110 leitos, sendo 90 de internação e 20 de UTI, além de mais três salas cirúrgicas.

Exames

Outra novidade no HC é a realização de tomografias para a rede pública de São Bernardo do Campo. Desde setembro, o hospital disponibiliza, em média, 450 exames por mês sendo a única unidade municipal a oferecer o serviço com estrutura própria.

Nas primeiras semanas de funcionamento, o serviço beneficiou especialmente os pacientes que precisavam se submeter à tomografia com contraste ou sedação. Nesses casos, a espera era maior, já que há necessidade da presença de médicos acompanhando o exame.

“Estava há seis meses aguardando vaga quando ligaram avisando. Nunca tinha vindo aqui. É bom saber que temos um hospital público com essa qualidade na cidade”, comentou operador de máquinas Eduardo Vieira, 40 anos. Sua filha, Larissa, 13, tem dificuldades na fala e de aprendizagem e tinha indicação de tomografia da cabeça, com sedação. A jovem fez o exame no HC em meados de setembro.