Publicado em: 03/10/2014
Em exatos três meses de gestão da Fundação do ABC, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, do Guarujá, acaba de inaugurar Unidade de Terapia Intensiva com 10 leitos, ampliando a atenção de alta complexidade. Já no primeiro dia de funcionamento – em 1º de outubro – a UTI começou a receber pacientes encaminhados pela CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde do Governo do Estado.
Hospital estadual vocacionado ao atendimento de doenças infecciosas e parasitárias, o Emílio Ribas II conta com 33 leitos de enfermaria em operação, além dos 10 recém-abertos na UTI. Até dezembro, a Terapia Intensiva terá ampliação de sete vagas, colocando em funcionamento 100% da capacidade instalada da unidade – ou seja, total de 50 leitos de infectologia.
“Contratamos equipes exclusivas de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros para atuar 24 horas por dia na nova UTI, além de serviço nefrologia”, revela o superintende do Emílio Ribas II, Reginaldo Reple Sobrinho, que acrescenta: “O hospital foi inaugurado há três anos e nunca contou com Terapia Intensiva. Em apenas três meses à frente da unidade, a FUABC cumpre o contrato de gestão firmado junto ao Governo do Estado e entrega a UTI. Estamos muito satisfeitos com essa conquista e com os resultados obtidos neste início de trabalho. A população do Guarujá certamente é a maior beneficiada”.
O Hospital Emílio Ribas II recebe pacientes encaminhados de hospitais de toda a região da Baixada Santista para o cuidado de diferentes doenças infectocontagiosas, entre as principais HIV/Aids, tuberculose, leptospirose, meningites meningocócicas, complicações por gripe e hepatites. No verão, uma das maiores preocupações é a dengue. “Com o início da UTI, ampliamos nosso campo de atuação e passamos a receber todo tipo de paciente, inclusive casos graves de HIV ou tuberculose, por exemplo, que necessitam de cuidados mais intensos e específicos”, garante Reginaldo Reple.
Estrutura de ponta
A FUABC tem mais de 47 anos de atuação na área de saúde e comprovada eficácia no modelo de cogestão nas políticas públicas de saúde, maximizando a utilização dos recursos financeiros, seja pela redução dos custos relativos, ou, principalmente, pelos resultados sociais alcançados. No Emílio Ribas II, o orçamento previsto para os dois últimos trimestres de 2014 é de R$ 12.454.692,60. Desse total, R$ 9.914.940,00 serão utilizados no custeio das operações e R$ 2.539.752,60 aplicados no investimento em obras, equipamentos e melhoria geral nas instalações hospitalares.
Hoje a unidade conta com cerca de 180 colaboradores e funciona 24 horas por dia ininterruptamente. Além do atendimento médico e de enfermagem, também estão disponíveis exames laboratoriais e de imagem, como raio-x, ultrassonografia e endoscopia. Não há serviço de pronto-socorro. Os pacientes são atendidos mediante encaminhamento coordenado pela CROSS. Os nove municípios que integram a Baixada Santista utilizam os serviços do Emílio Ribas II, totalizando população de dois milhões de habitantes – que pode chegar a sete milhões nos períodos de férias.