Vinculado ao Centro Universitário FMABC, serviço foi o único que aumentou o número de cirurgias durante a pandemia
Equipe do Hospital Estadual Mário Covas e Centro Universitário FMABC
Em ranking divulgado recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, liderado pelos professores do Centro Universitário FMABC Adilson Casemiro Pires e Andrea Oliveira Freitas, ocupou a quarta posição entre os hospitais que realizaram mais procedimentos de revascularização do miocárdio (pontes de safena).
O ranking apresenta todas as instituições de Saúde do Estado de São Paulo que cumpriram as metas de procedimentos cirúrgicos entre os anos de 2019 e 2021. O Hospital Mário Covas, com 670 atendimentos realizados no triênio, comprovou o ótimo desempenho de residentes e médicos formados pela FMABC que atuam na instituição. O top 3 conta com o Instituto do Coração (Incor), Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Andrea Freitas, coordenadora do Centro de Cirurgia Cardiovascular do Hospital Mário Covas e da Residência Médica desta disciplina no Centro Universitário FMABC, considera a parceria entre as instituições um laço fundamental para conquistar os resultados.
“O Hospital Mário Covas é muito vinculado aos docentes e alunos da FMABC. Essa parceria permite que o ensino seja feito na prática, o que é ótimo para os profissionais e para a população que recebe os atendimentos. É por isso que nosso Centro Universitário é referência na formação dos residentes da Cirurgia Cardiovascular”, explica a coordenadora.
O serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital Mário Covas foi o único que aumentou o seu número de procedimentos cirúrgicos no período de pandemia, durante o qual muitos complexos hospitalares tiveram que interromper as cirurgias. “Tivemos alguns momentos de redução, mas nunca chegamos a parar. Os residentes se esforçaram muito nesse período, com um grande volume de pacientes”.
Andrea explica, ainda, que há alunos da iniciação científica do Centro Universitário que acompanham as atividades cirúrgicas. “Essa produtividade acadêmica é algo que nos move pra frente. Reunimos os membros da disciplina com frequência para discutir resultados e avanços tecnológicos. Somos um centro formador, por isso temos que sempre verificar onde podemos melhorar. É uma vitória de todos, da faculdade, dos alunos e dos docentes. Nossa meta agora é crescer, pois temos índices excelentes”.
