Hospital Nardini de Mauá desenvolve horta sustentável e serviço de compostagem

Publicado em: 12/11/2021

Alface, couve, coentro, capim-santo, tomilho e manjericão são algumas das hortaliças e ervas cultivadas na horta

Com intuito de reduzir cada vez mais os impactos ambientais negativos produzidos no ambiente hospitalar, o Setor de Gestão de Resíduos e o Serviço de Nutrição do Hospital Nardini, em Mauá, desenvolveram em julho deste ano os serviços de horta sustentável e compostagem na unidade. Próximo ao estacionamento, uma pequena área é utilizada para plantação de verduras e hortaliças que são doadas aos funcionários. Já a compostagem, serviço de reaproveitamento de resíduos orgânicos para criação de adubo, protege o solo contra a degradação e reduz a quantidade de resíduos gerados no meio ambiente.

O processo teve início em 2019, mas foi intensificado no ano passado a partir do início da reciclagem do material orgânico. Alface, couve, coentro, capim-santo, tomilho e manjericão são algumas das hortaliças e ervas cultivadas na horta. O objetivo do projeto é criar e executar um plano estratégico completo que estimule uma cultura organizacional voltada à sustentabilidade. Restos de alimentos como cascas de frutas, ovos, legumes e verduras tornam-se matérias-primas para a produção do adubo. Tais materiais, normalmente, são descartados e misturados aos demais resíduos sólidos urbanos. Estes, por sua vez, consomem ainda mais os já sobrecarregados aterros sanitários e causam o acúmulo de material improdutivo, aumentando o custo de utilização do aterro sanitário junto à Prefeitura.

“Agora, nossa ideia é ampliar o projeto através de parcerias com a comunidade, funcionários, empresas terceirizadas, Viveiro Municipal de Mauá e Secretaria de Serviços Urbanos para envio desta matéria-prima gerada na cozinha. Com nosso trabalho de compostagem, queremos produzir adubo suficiente para a ampliação do nosso jardim, que já ocorre por meio de doações de mudas de plantas como Ipê, Araçá, Primavera, Lírio da Paz, verduras e ervas aromáticas”, disse a analista de meio ambiente do hospital, Eliesse Oliveira.