“Irmã Dulce” treina higienização das mãos

Publicado em: 17/05/2013

Uma venda nos olhos e o desafio de higienizar corretamente as mãos foi a proposta do Serviço de Controle de Infecção Hospital (SCIH) do Complexo de Saúde Irmã Dulce aos profissionais de saúde em campanha realizada de 13 a 17 de maio. A ideia foi chamar atenção das equipes para a medida, considerada a de maior impacto e comprovada eficácia na prevenção de infecções relacionadas à assistência em saúde, uma vez que impede a transmissão cruzada de microorganismos.

A campanha interna do hospital, que acontece em maio (mês em que se comemora o Dia Mundial da Higienização das Mãos, a cada edição traz apelo diferente. Neste ano a dinâmica consiste em convidar o profissional de saúde, vendado, a demonstrar como higieniza corretamente as mãos. Parece simples, mas a lavagem das mãos exige técnica e deve ser minuciosa para que todos os pontos sejam alcançados, como punho e regiões entre os dedos. Ao invés de sabão, a dinâmica propõe uso de tinta solúvel em água. Ao final, a venda é retirada e o profissional confere se a higienização foi eficaz ou apresentou falhas, recebendo orientação do SCIH.

Para motivar ainda mais enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde, a dinâmica é feita nas próprias alas e em clima lúdico – o grupo se apresenta caracterizado. Com perucas coloridas, as orientações são feitas pelas enfermeiras Tatiana Bartolotto Bernardo e Carolina Martins Felício. A funcionária Cláudia Regina Cruz, do SCIH, é a personagem bactéria. A voluntária mais antiga do hospital, Carmen Sylvia Gomes Correa, representa as mãos, enquanto o voluntário João Carlos da Rocha – o “seu Caio” – é o álcool-gel.

A higiene das mãos pode ser feita com água e sabão, álcool-gel ou de formas específicas. Enquanto a lavagem das mãos exige 60 segundos no mínimo, a higienização com álcool-gel leva 20 segundos no máximo – diferença considerável para quem precisa repetir o procedimento toda vez que colocar e retirar as luvas, que tiver contato com o paciente ou áreas próximas a ele, antes e depois de procedimento e após exposição a fluídos corpóreos. Apesar de mais rápido e muito eficaz, o álcool-gel não substitui a lavagem das mãos com água e sabão, que deve ser feita quando estiverem oleosas e visivelmente sujas, entre outras situações.