Neurociências da FMABC organiza encontro sobre “O Cérebro e o Amor Patológico”

Publicado em: 11/08/2016

O Departamento de Neurociências da Faculdade de Medicina do ABC programou para 15 de agosto (segunda-feira) o terceiro encontro do programa “Almoçando com a Neurociência”, que terá como palestrante convidada a Dra. Monica Levit Zilberman – coordenadora da área de “Amor Patológico e Ciúme Excessivo” do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do IPq-HCFMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), o Pro-AMITI.

O chefe do Departamento de Neurociências da FMABC, Dr. Sergio Baldassin

O chefe do Departamento de Neurociências da FMABC, Dr. Sergio Baldassin

As atividades terão lugar no Anfiteatro Dr. David Uip, a partir das 12h, sob a temática “O cérebro e o amor patológico: existe essa relação?”. A moderação do evento estará sob responsabilidade da Dra. Lígia de Fátima Nóbrega Reato, professora titular de Hebiatria da FMABC. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela página do Departamento de Neurociências no Facebook: www.facebook.com/neurocienciafmabc.

Dra. Monica Levit Zilberman possui graduação em Medicina pela FMUSP (1991), residência médica em Psiquiatria no HCFMUSP (1994), doutorado em Psiquiatria pela FMUSP (1998) e pós-doutorado pela Universidade de Calgary, no Canadá (2002). Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Psicofarmacologia ‘LIM-23’ do IPq-HCFMUSP, orientadora do programa de pós-graduação do departamento de Psiquiatria da FMUSP e parecerista de diversos periódicos científicos, além de coordenar a área de “Amor Patológico e Ciúme Excessivo” do Pro-AMITI. Tem experiência na área de Psiquiatria, com ênfase em saúde mental da mulher. Atua, principalmente, nas áreas de dependência química em mulheres, personalidade, impulsividade e resposta emocional.

INICIATIVA DE SUCESSO

O programa “Almoçando com a Neurociência” tem organização do chefe do Departamento de Neurociências da FMABC, Dr. Sergio Baldassin, e apoio da Associação Brasileira de Neurociência Clínica (ABraNeC), Fundação do ABC e Laboratório Torrent. A primeira edição ocorreu em 4 de abril. O tema em destaque foi “O Zika vírus e o meu cérebro”, com o professor de Neurologia Infantil da FMABC e presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), Dr. Rubens Wajnsztejn, e a debatedora Dra. Márcia Cristina Bauer Cunha, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC.

O segundo encontro, em 2 de maio, contou com a palestra “Como o meu cérebro faz sexo”, sob responsabilidade da professora de Psiquiatria da FMUSP e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do IPq-HCFMUSP, Dra. Carmita Abdo. A moderação foi do professor titular de Ginecologia da FMABC e presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dr. César Eduardo Fernandes.

“Contamos com a participação de estudantes de todos os cursos de graduação da faculdade nas duas primeiras edições do ‘Almoçando com a Neurociência”, assim como de profissionais e alunos da pós-graduação. Dessa forma, o Departamento de Neurociências cumpre com sua função de integrar conhecimentos”, afirma Dr. Sergio Baldassin.

NÚCLEO DE NEUROCIÊNCIAS

Os trabalhos na área de Neurociências começaram a dar os primeiros passos na FMABC em 2008, quando a instituição criou núcleo específico para desenvolver o tema. Hoje constituído como Departamento de Neurociências, o setor tem como finalidade contribuir por meio de trabalhos científicos com o diagnóstico, tratamento e até mesmo com a prevenção de doenças como depressão, Alzheimer, Parkinson e demência, entre outras. Trata-se de grupo multidisciplinar sem pretensões terapêuticas e com foco exclusivo nas áreas de ensino e pesquisa, responsável pelo fomento e coordenação de estudos na área das neurociências.

Os resultados alcançados podem ser integrados às práticas assistenciais desenvolvidas na Medicina ABC, a fim de oferecer novas terapias e aprimorar as já estabelecidas, humanizar o atendimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.