PAI Baixada Santista organiza Festa Junina para pacientes

Publicado em: 07/07/2023

Quadrilha e pratos típicos marcaram retorno da atividade após pandemia 

 

Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado de São Paulo, o Polo de Atenção Intensiva em Saúde Mental da Baixada Santista (PAI) organizou na tarde de 22 de junho uma Festa Junina para cerca de 20 pacientes internados. A ação teve grande repercussão em função da expectativa criada durante a semana, especialmente pela paralisação das atividades durante toda a pandemia. Muitas oficinas terapêuticas e eventos tradicionais foram impactados pela necessidade de isolamento e os pacientes sentiam falta desses momentos de descontração.

A nutricionista da unidade preparou cardápio especial para a ocasião, com direito a pipoca, mini pizza e pratos típicos. Um dos pontos altos da festa foi a quadrilha, organizada em conjunto pela educadora física, terapeuta ocupacional e pela psicóloga do PAI-BS, quando pacientes e colaboradores puderam se divertir por meio da dança.

Além dos pacientes internados, participaram do arraial 16 profissionais das áreas assistenciais da unidade e 7 de setores administrativos, que se revezaram voluntariamente nas atividades recreativas. Por segurança, uma equipe foi mantida na retaguarda, garantindo a atenção aos pacientes que não participaram da festa por opção ou condição clínica.

De acordo com a gerente-geral do PAI-BS, Karla Lower Ponciano, a Festa Junina teve o objetivo de promover a integração e a sociabilização, bem como o estímulo do convívio social e da autonomia para os pacientes, visando o estreitamento do vínculo junto à equipe multiprofissional.

“Esse tipo de ação faz parte das atividades de rotina da unidade. É tradição comemorarmos o carnaval, Festa Junina, Dia dos Pais, das Mães, Natal e demais datas importantes de nosso calendário. São iniciativas de humanização, que visam trazer leveza, descontração, e isso faz bem para todos, inclusive para nossos colaboradores. Os profissionais tiveram a oportunidade de vivenciar momentos de descompressão, ainda que em atividade de trabalho. Ficou evidente nos dias seguintes à festa a melhora significativa do quadro clínico dos pacientes e a motivação dos colaboradores assistenciais e administrativos”, garante a dirigente.